MEDITAÇÃO

em 6 de março de 2019

MEDITAÇÃO


Quando duas forças, uma superior e outra inferior, se chocam dentro da mente,  o resultado é a luz...

Contudo, o choque destas forças somente é possível mediante técnicas de meditação...

Meditar não é refletir. Meditar não é pensar. Meditar não é orar. Meditar não é mentalizar.

A meditação  é um estado de “mediação” entre a Essência e Deus. Meditar é o verdadeiro “religare” da igreja do coração ou a autêntica religião de nosso Deus interior.

A mente, assim como o sexo e as emoções, possui dois pólos: Positivo e negativo.

Dizei à filha de Sião: Eis que vem a ti o teu rei, manso e montado em uma jumenta e em um jumentinho... Mateus 21:5

No capítulo “21” de Mateus, Jesus entra em Jerusalém montando em dois jumentos... Símbolos da mente e seus dois pólos.

A luta das antíteses da mente funciona como um relógio e seu pêndulo... como um “tic-tac” constante em nosso cérebro, movido por uma força mecânica-instintiva.

Cessar o funcionamento deste relógio por alguns instantes é possível quando lançamos um “imã” sobre ele.

A força magnética também possui dois pólos, contudo é superior a força mecânica. Criamos este campo energético através da concentração, onde direcionamos a consciência para dentro da mente como um raio elétrico.

Consciência x mente = Energia (E=m.c²)

Resulta interessante quando fazemos  certo experimento com uma criança de mais ou menos 1  ano de idade... Ao darmos uma flor a ela, em poucos segundos a vemos destruí-la... indicando que a percepção do descobrimento, que leva-nos no princípio da vida a destruir com as mãos qualquer coisa, é mais importante que o valor do objeto em si.

As crianças são clarividentes e muitas de suas ações, movimentos e brincadeiras são manifestações da Essência. 


A evolução e involução de uma rosa, sua vida e destruição, no mundo mental, é um processo que ao ser realizado como prática consciente traz como conseqüência ou efeito, duas forças que se chocam e provocam por alguns instantes o silêncio da mente.

Um pequeno lapso de tempo, sem a ação da mente e dos egos, é suficiente para que a Essência se liberta dos egos, escape da garrafa e logre o vazio iluminador nos mundos nirvânicos... e conheça a “verdade” apregoada por Cristo e Buda. 

Existem inúmeras práticas para a meditação, como koans e diversos mantras, porém nosso triunfo somente é possível se houver concentração.

Se não temos a concentração treinada de nada adianta partirmos para práticas mais avançadas e querermos começarmos como yogues ou mestres da meditação.

Neste caso aconselhamos que nos dediquemos unicamente a concentração no coração (sem mantra) e do nascimento, vida e morte da roseira.

Estas são as melhores práticas que existem para concentração e meditação ao aprendiz ou iniciante, ao neófito que dá os primeiros passos neste caminho.

Orientamos também que no início a meditação não deve ultrapassar mais que 15 ou 20 minutos. Se nos dedicamos e nos esforçamos para manter a concentração nestes minutos, vamos aos poucos aumentando o tempo, assim como qualquer atleta de academia faz ao treinar, ao passo que praticando desta maneira, podemos também nos tornar atletas, porém da meditação.

Na meditação e em qualquer prática o que realmente conta é a qualidade e não a quantidade, nos referindo ao tempo que passamos realizando-a ou tentando realizá-la.

Em outra palavras diríamos que de nada vale passarmos 2 ou 3 horas fingindo que estamos  meditando, quando na verdade após alguns minutos já perdemos a concentração.  Neste caso nada estamos fazendo, além de perder nosso tempo e prejudicar o nosso cérebro.

Importa-nos saber também, para concluir que é indispensável para a meditação o estado de sonolência ou torpor, porém com o controle da mente, sem nos deixar adormecer de forma involuntária.

S.O.S.

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