DAS CRISES EMOCIONAIS A AUTÊNTICA ILUMINAÇÃO
(Gnose para Poucos: A Nota Síntese)
V.M. – Em realidade, observe que, quando nós começamos a
trabalhar, a morrer, nos vêm em cima quase todas as pessoas que estão em nosso
redor, e se forma verdadeiramente uma crise, que não se sabe o que atender: Se
é que dirão as pessoas ou ao trabalho que se está realizando.
Forma-se uma crise verdadeiramente emocional, tanto que aí é onde até o iniciado
muitas vezes chora; chega-se até a chorar, ao não ter como se desafogar.
É uma crise, porque isto nos custa. Essa crise é um superesforço para que se
cristalize a alma, porque, para conseguir a morte, tem que passar por esta
crise. E para fabricar alma, necessitamos morrer. E essa é uma crise emocional
terrível!
O elemento psíquico não quer morrer, e os demais que nos rodeiam - que dizemos
que são irmãos - tampouco querem que se morra. Eles choram, se sacodem, gemem, para que a
gente não morra.
Esse é um drama que em realidade parece como contraditório: Que os próprios
irmãos gnósticos, quando chegou o momento em que se quer morrer, ou vai morrer
um defeito, não querem que a gente morra, e se forma a maior confusão, para não
deixá-lo morrer.
Então vem uma crise e esta crise é a que cristaliza. Não? Porque, se a gente se
identifica com os que se lamentam, com os que choram, não morre. Então se cria
uma crise terrível que não se sabe o que fazer... Até que se defina a morte e
que os demais chorem o que lhes dê na gana, ou digam o que lhes dê vontade.
A cada momento nos acontecem essas coisas; porém, no começo é muito mais
doloroso, porque, daí em diante já se vai fazendo mais consciência, então já se
recebe aquilo naturalmente. Porém, no começo é muito dramático e terrível isso.
Em realidade, quando se pede luz, iluminação, as hierarquias nos mandam dor,
porque depois da dor é quando veem se se está verdadeiramente com capacidade de
receber o conhecimento. Então, quando se começa a pedir iluminação, espere-se
dor. Porém da boa!
P – Garrote duro!
V.M. – Pelos dois lados. Porque tem que se ver se o elemento
está preparado ou não, ou prepará-lo para que não venha a fazer mau uso do
conhecimento.
P – Ou seja, que nos fica vivo e direto esse conhecimento?
V.M. – Direto! Então, quando alguém aguenta todos os garrotes
que lhe caem em cima, dor que nos mandam por todo lado, se a recebemos sem
protestar, com amor e firmeza, e vem o conhecimento, porque já se provou a
capacidade para recebê-lo. Sabe-se cuidá-lo, porque se cuida do que nos custa.
Quando já se provou até a saciedade que se quer o conhecimento, depois de todas
as borrascas que pôde suportar, vem esse Conhecimento. O Conhecimento é
Consciência, é Sabedoria, é iluminação.
Aqueles que creem que as Hierarquias nos vão despertar Consciência, que nos vão
regalar graus e iniciações, porque se crê que é o melhor de todos... Estão
totalmente equivocadas essas pessoas que creem que atuam dessa maneira.
A nós não nos podem presentear a consciência, nem as iniciações, nem os graus,
enquanto não tenhamos mostrado um trabalho dentro de cada um de nós. Ou seja,
que qualquer grau nos custa muitíssimos sacrifícios para adquiri-lo. Não que as
Hierarquias não tenham a capacidade de nos despertar faculdades, poderes.
Porém, que faria um Mestre, despertando poderes, faculdades a um demônio?"
Mensagem de Natal 85-86 - V.M. Rabolu
Millones de gracias por el mensaje anterior(blogspot.com). Aquello es correcto, para tener acceso(derecho) a una facultad, virtud o poder hay que pagar el precio con trabajos propios y sacrificios voluntarios.
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