DAS CRISES EMOCIONAIS A AUTÊNTICA ILUMINAÇÃO

em 26 de março de 2019

DAS CRISES EMOCIONAIS A AUTÊNTICA ILUMINAÇÃO


(Gnose para Poucos: A Nota Síntese)




"P - Mestre, e sobre as grandes crises emocionais para poder fabricar alma? O V.M. Samael diz que “se não passamos por grandes crises emocionais, não podemos cristalizar alma”.

V.M. – Em realidade, observe que, quando nós começamos a trabalhar, a morrer, nos vêm em cima quase todas as pessoas que estão em nosso redor, e se forma verdadeiramente uma crise, que não se sabe o que atender: Se é que dirão as pessoas ou ao trabalho que se está realizando.

Forma-se uma crise verdadeiramente emocional, tanto que aí é onde até o iniciado muitas vezes chora; chega-se até a chorar, ao não ter como se desafogar.

É uma crise, porque isto nos custa. Essa crise é um superesforço para que se cristalize a alma, porque, para conseguir a morte, tem que passar por esta crise. E para fabricar alma, necessitamos morrer. E essa é uma crise emocional terrível!

O elemento psíquico não quer morrer, e os demais que nos rodeiam - que dizemos que são irmãos - tampouco querem que se morra. Eles choram, se sacodem, gemem, para que a gente não morra.

Esse é um drama que em realidade parece como contraditório: Que os próprios irmãos gnósticos, quando chegou o momento em que se quer morrer, ou vai morrer um defeito, não querem que a gente morra, e se forma a maior confusão, para não deixá-lo morrer.

Então vem uma crise e esta crise é a que cristaliza. Não? Porque, se a gente se identifica com os que se lamentam, com os que choram, não morre. Então se cria uma crise terrível que não se sabe o que fazer... Até que se defina a morte e que os demais chorem o que lhes dê na gana, ou digam o que lhes dê vontade.

A cada momento nos acontecem essas coisas; porém, no começo é muito mais doloroso, porque, daí em diante já se vai fazendo mais consciência, então já se recebe aquilo naturalmente. Porém, no começo é muito dramático e terrível isso.

Em realidade, quando se pede luz, iluminação, as hierarquias nos mandam dor, porque depois da dor é quando veem se se está verdadeiramente com capacidade de receber o conhecimento. Então, quando se começa a pedir iluminação, espere-se dor. Porém da boa!

P – Garrote duro!

V.M. – Pelos dois lados. Porque tem que se ver se o elemento está preparado ou não, ou prepará-lo para que não venha a fazer mau uso do conhecimento.

P – Ou seja, que nos fica vivo e direto esse conhecimento?

V.M. – Direto! Então, quando alguém aguenta todos os garrotes que lhe caem em cima, dor que nos mandam por todo lado, se a recebemos sem protestar, com amor e firmeza, e vem o conhecimento, porque já se provou a capacidade para recebê-lo. Sabe-se cuidá-lo, porque se cuida do que nos custa.

Quando já se provou até a saciedade que se quer o conhecimento, depois de todas as borrascas que pôde suportar, vem esse Conhecimento. O Conhecimento é Consciência, é Sabedoria, é iluminação.

Aqueles que creem que as Hierarquias nos vão despertar Consciência, que nos vão regalar graus e iniciações, porque se crê que é o melhor de todos... Estão totalmente equivocadas essas pessoas que creem que atuam dessa maneira.

A nós não nos podem presentear a consciência, nem as iniciações, nem os graus, enquanto não tenhamos mostrado um trabalho dentro de cada um de nós. Ou seja, que qualquer grau nos custa muitíssimos sacrifícios para adquiri-lo. Não que as Hierarquias não tenham a capacidade de nos despertar faculdades, poderes. Porém, que faria um Mestre, despertando poderes, faculdades a um demônio?"

Mensagem de Natal 85-86 - V.M. Rabolu

Um comentário:

  1. Millones de gracias por el mensaje anterior(blogspot.com). Aquello es correcto, para tener acceso(derecho) a una facultad, virtud o poder hay que pagar el precio con trabajos propios y sacrificios voluntarios.

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