A OUTRA METADE DA LARANJA

em 5 de dezembro de 2023


A OUTRA METADE DA LARANJA


“Note que existe um processo para tudo. Todo evento e tudo tem um processo, não é por casualidade, mas por causalidade, porque tudo vem de cima para baixo. O que acontece é que nós perdemos a paciência, não sabemos esperar, porém todo evento necessita de um processo.

No caso do jovem ou do solteiro, falemos-lhe, porque existem pessoas solteiras velhas por aí, não? Se estas pessoas solteiras começam a trabalhar, como solteiros podem trabalhar com sua Mãe Divina particular, na morte de determinados elementos psíquicos que, sim, podem eliminar, sacrificar-se pela humanidade, trabalhar na concentração, meditação. Tudo isto vai criando uma força dentro da gente que lhes permite transformar-se num imã atrativo, que atrai.

Então, aí fica fácil para uma pessoa encontrar o seu cônjuge dentro dos mesmos grupos, sem necessidade de sair para a próxima esquina para ver quem passa por aí. Isto a base de petição a Mãe Divina, com paciência e tenacidade, finalmente aparece o cônjuge, a seu devido tempo, porque tudo tem um processo e enquanto não se cumpre este processo, não acontece nada. Então, necessitamos de paciência para que este processo passe. Terminado o processo, aparece o que deve aparecer, porque tudo são causas e efeitos, tudo vem de cima para baixo.

O que a gente diz: “que casualidade de tal coisa aqui”, não devemos dizer casualidade, mas causalidade, que é diferente, porque são causas e efeitos. Sem causa não pode existir nenhum efeito. Então são causas e efeitos, todos os fenômenos e todas as coisas que acontecem aqui, porque tudo vem de cima para baixo, até tomar forma, cristalizar, esse é o processo.

Conheço, por exemplo na parte interna, cidades destruídas totalmente e, no entanto, aqui fisicamente, ainda não estão destruídas. Por que? Porque vem vindo um processo. E se não vem de cima para baixo, cristalizando gradativamente até tomar forma no mundo físico, não pode acontecer. Tem processos que demoram muitos anos e outras vezes é muito rápido, ou seja, o fator tempo é variável em todo o processo; não se pode sujeitar a uma fórmula exata, senão que tudo tem um processo.

Esta explicação estou dando para que os solteiros e solteiras tenham paciência; continuem com o seu trabalho diário e peçam e peçam e peçam a sua Mãe Divina.

Por que muitas vezes as Hierarquias Divinas não concedem nada daquilo que a gente pede? Porque não sabemos pedir, em primeiro lugar; em segundo lugar, porque falta aquilo que chamamos Fé. Sempre gosto de colocar exemplos, para ilustrar como a gente deve proceder perante as Hierarquias. A gente chega e pede a uma Hierarquia duas ou três vezes uma coisa. Como a gente não viu cristalizar o pedido, acha que não adiantou nada; então se perde a fé e diz: “- Ah! Não peço mais!” E não pede mais e não dão nada para ele.

Porque quando se pede algo, necessita demonstrar a sua fé e sua vontade de continuar na mesma petição. Então, o que acontece? Quando passa um tempo determinado e veem que não se perdeu a fé, que se pede com a mesma fé todos os dias, que não se cansa de pedir. Então está demonstrando que, sim, necessita, por uma parte e por outra, que não perdeu a fé, que tem fé. Então eles nos dão o que pedimos, mas primeiro nos submetem à prova da fé e da tenacidade. Ou seja, que haja constância para pedir.

Então é isso que falhamos e temos falhado, pedimos uma ou duas vezes e desistimos. Então no caso dos solteiros, que peçam e peçam e peçam e não cansem de pedir, com a mesma fé, a mesma vontade a Mãe Divina e quando chega o momento lhes entregam ou aparece a outra parte, ou seja, a outra metade da laranja, isto é certo.”


V.M. Rabolu – Congresso da Espanha, 1987

TEMPOS DIFÍCEIS

em 24 de outubro de 2023

 

TEMPOS DIFÍCEIS


    “O importante, em nós, é estudar a nós mesmos.” 
        (V.M. Rabolu)

    1) Tempos de guerra, ninguém mais se entende...

    2) Polarizações, disputas de todo o tipo;

    3) Pessoas insistentemente querendo nos colocar dentro de estereótipos;

    4) Como se a vivência única e particular de cada um já não servisse para definir a grandeza e individualidade de cada pessoa...

    5) Sem dúvida a humanidade piorou bastante depois da pandemia;

    6) Não sei se são estas mídias digitais, todo mundo falando de tudo ao mesmo tempo;
(haja assunto e intelecto)

    7) Onde muita coisa atualmente nos é apresentada sem um “filtro” adequado...

    8) O materialismo continua tomando conta de tudo e de todos;

    9) Alguém sempre querendo tirar vantagem de alguém;

    10) A espiritualidade para muitos se tornou apenas um tema de leitura...

    11) E os defeitos, ah os defeitos... Infelizmente se fortificaram;

    12) Já os percebemos interiormente mais agressivos;

    13) Os resultados cruéis da ação dos defeitos deixam suas marcas no corpo, nas emoções e na mente;

    14) No mundo físico se proliferam os crimes hediondos, as guerras, a miséria, as drogas, a gula, a cobiça, a inveja, os adultérios, etc.

    15) Quando se trata de assuntos com a Lei, seremos sempre julgados pelo nosso trabalho com os Três Fatores de Revolução da Consciência;

    16) Isso sim lhes interessa, saber como estamos;

    17) Que somos orgulhosos, irados e luxuriosos, isto eles já sabem...

    18) O que querem saber é o que temos feito para modificar estes estados internos;

    19) Pois isto pode se reproduzir favoravelmente no externo;

    20) A base para um dia trabalharmos corretamente com os Três Fatores está calcada na Morte do Ego e no Desdobramento Astral;

    21) A Morte do Ego é um constante batalhar sobre nós mesmos:

    “É por isso a importância, é por isso que o mestre enfatiza a morte. Quando você começa a morrer, começa a perceber  como todos os seus processos estão indo, não precisa  perguntar a ninguém, você sabe como está indo. Daí a importância da morte.” (V.M. Rabolu)

    22) Já o Desdobramento Astral é uma experiência que nutre     o impulso da Essência e a orienta no trabalho:

    “P - Que há pessoas que dizem: "Disseram-me no astral para lhe dizer tal e tal coisa"?
    V.M. - Ah, ah, veja, no astral a pessoa é levada a ver seus problemas muito pessoais. Muito raramente, já que você precisa estar desperto, para perceber o problema dos outros, mas tudo o que eles lhe dão é para você. Lá não usam mensageiros adormecidos.” (V.M. Rabolu)

    23) A Morte do Ego e o Desdobramento Astral são as únicas chances que temos de gerarmos um futuro melhor para nós;

    24) Para assim irmos nos adaptando a viver dentro destes Tempos Difíceis...

    25) Os malogrados Tempos do Fim!


**********************

E não nos deixeis cair em tentação”...

    Devemos nos perguntar: qual é a nossa tentação diária? O que nos faz cair em tentação? É preciso refletir sobre esta parte da Sagrada Oração, uma vez que se nos observarmos, veremos a tentação. E vendo a tentação e resistindo a ela, não cairemos. Assim nosso Pai Interno poderá estar agindo em nós, não nos deixando cair em tentação.

    Mas qual é a nossa tentação? Veja, a tentação pode assumir inúmeras formas, não sendo possível relacionar todas nestas poucas linhas. Seria preciso muitos volumes para isso, uma vez que os “Eus” são inúmeros.

    Vejamos alguns exemplos modernos bastante comuns, que muitas vezes não observamos: o simples passatempo nas redes sociais nos permite visualizar algumas formas de tentação, como p.ex., aquela sensação ao se pesquisar sobre um vinho especial, ou qualquer outra bebida; uma espiadinha nas lojas (físicas ou virtuais), com suas roupas, sapatos e uma infinidade de outras tentações para homens e mulheres; aquela visualização das pessoas que as redes sociais nos sugerem como amizade ou de interesse; ver o chocolate; a comidinha especial; o tabaco; a arma; o canivete; sobre as férias que gostaria de ter; a cidade que gostaria de conhecer, a atividade que queria praticar, o filme que queria ver, ou os vídeos que se vê em qualquer plataforma; pesquisar sobre o carro que queria ter; a casa; a vida alheia que chama tanto a atenção, seja a de um desconhecido, seja a de um famoso; sem contar as tentações do trabalho; da família; do vizinho; da música alta; da voz irritante do outro; e na rua, o olhar direto e indiscreto para o sexo oposto; e as próprias notícias, sejam elas quais forem, desde que despertem aquela sensação característica de emoção e interesse fora do comum. Eu diria, até um interesse morboso.

    Enfim, inúmeros outros exemplos poderiam ser citados. E veja, são coisas comuns, rotineiras, mas que sim, são tentações; e se nos interessamos ainda mais por qualquer dessas coisas que despertam desejo, fantasiando um enredo para qualquer uma delas, caímos.

    Ora, como nosso Pai Eterno poderia não nos deixar cair em tentação se somos nós mesmos que procuramos tudo isso, através destas simples atitudes? Nesse sentido, Ele não pode agir, fazer cumprir sua própria oração em nós, pois Ele respeita nosso livre arbítrio. Percebem o obstáculo que criamos para Ele?

    O pior de tudo isso é que todas as tentações do dia se repetem com mais intensidade quando vamos dormir, quando vamos para o mundo dos sonhos, o astral. Imagine o sonho como uma rua, uma estrada qualquer; no início dessa rua está nossa cama, no momento de dormir. No final da rua está nosso Pai, nos esperando para nos receber, ensinar algo.

    Imagine que à medida que saímos para o astral começamos a andar por essa rua e todas as nossas tentações estão lá, vivas, em cores e sabores, nos esperando para nos entreter, com suas projeções próprias e peculiares, onde cada uma tem a sua.

    Mal damos o primeiro passo e vem uma tentação e nos perdemos aí, durante horas. Acordamos para fazer algo e voltamos para a cama, a dormir, e logo estamos novamente nessa rua, com novas tentações e novas ilusões e projeções fantasiosas se apresentando, onde nos perdemos e não avançamos em direção ao Pai, ao que é real, e que está lá, e sempre estará, à espera de seu filho querido, amado, mas que não consegue chegar a Ele porque vive, isso mesmo, vive (a existência) caindo em tentação.

    Então como esperamos que Ele não nos deixe cair em tentação? Se fosse somente recitar a oração e ser atendido, tudo estaria resolvido. Mas não é assim, é preciso que a gente se proponha a não se deixar tentar, para não cair. Somente dessa forma nosso Pai Eterno poderá ficar cada vez mais próximo de nós e nos ajudar cada vez mais a não cair em tentação, pois Ele mesmo nos ensinará a ver antecipadamente, a sentir e a se deter diante de uma tentação, evitando-a.

    Oremos, com vontade, para que o Pai Nosso seja realizado em nós. E nesse orar constante, diário, vamos eliminando a tentação, vamos limpando aquela rua pela qual andamos a noite, para que ao se deitar e se desprender do corpo, a gente se aproxime d’Aquele que nos ama intensamente, que nos aguarda de braços abertos para um forte abraço.

    Paz Inverencial!


    Colaboração: irmãos gnósticos da S.O.S.

A SEMENTE DE SATURNO

em 26 de julho de 2023

A SEMENTE DE SATURNO


A 5ª SEMENTE - SATURNO
(IS-RA-EL)

Nossa última semente possui três aspectos: A Lua (ISis) O Sol (RA) e Saturno (EL-Deus).

Israel não é somente o nome dado às tribos semitas do passado. Israel é o nome do Íntimo de um bodysatwa, que se chamava Jacob ou IAÁCOV (VACA-IO), adorador e condutor da “Vaca Sagrada” (Divina Mãe).

A sílaba ou nome “IO” relaciona-se também ao Arcano “10”, a grande roda das gerações e além do simbolismo de Isis - Osíris ou força andrógina que rege nossa revolução espiritual.

O culto a Vaca Sagrada foi imortalizado pelos atlantes e foi seguido pelos brâmanes, hebreus e maometanos, de onde temos a origem também da “Cabala” (La Baca/Vaca), o “Tarô” e a “Torá” (Taurus ou touro).

O nome sagrado de “Israel” revela-nos o segredo das idades e épocas vividas pela humanidade, denominadas cadeia lunar, solar e de Saturno.

Sabemos que esotericamente esta trindade de astros representa o “Tempo” em sua totalidade e sua influência sobre nossa vida física e espiritual.

-O tempo lunar é o tempo mecânico, fenomenal e climático (frio, chuva, calor, neve, marés etc.). Este tempo também sustenta a vida na Terra por meio da transformação das energias por meio da conexão céu-organismo-terra. Este processo nos torna máquinas que servem aos propósitos da natureza.

- O tempo solar é o tempo limite que rege a vida que pulsa ou palpita em cada coração e nos iguala em número, lei e som ao universo como um todo. Cada ser, astro ou estrela, possui o mesmo número de batidas do coração: 2.700.000.000. Depois disso morre, deixa de existir...

- O tempo de Saturno possui dois aspectos: Cronológico e Divino. O primeiro tempo refere-se à disciplina e pontualidade que temos que adotar frente aos nossos afazeres e compromissos. O segundo é o tempo esotérico, que se relaciona ao trabalho interno e não faz parte dos fenômenos físicos, nem das horas do relógio.

A 5º semente é, pois, a semente do Arconte Cronos, representado pelo planeta Saturno e pela antítese Sol-Lua, trindade que personifica o arquétipo de “Israel”.


A SEMENTE LUNAR

A Lua age de forma mecânica através da natureza para nos manter como máquinas. Deixar de ser máquina é ir contra o propósito ou plano da natureza.

Contudo, paralelo a esta força mecânica temos o aspecto lunar superior, representado pela “Divina Mãe Cósmica”...

A natureza superior rege a vida e a concepção em sua forma casta e trabalha junto às energias solares para criar o “homem” verdadeiro dentro de nós.

Assim, podemos e devemos pagar nosso “dízimo” para a natureza, cooperando com ela através da prática da “Transmutação das forças cósmicas”. Esta semente deverá ser plantada à noite em um domingo, dia da Lua.


PRÁTICA DA TRANSMUTAÇÃO DAS FORÇAS CÓSMICAS

Preparação – Oração, conjuração, círculo mágico ou fechamento (Cierre).

Posição* - Sentados com os pés descalços, no chão, sem tapete, sem meias e de preferência ao ar livre. Mesmo morando em apartamento é possível fazer esta prática, porém neste caso a planta dos pés deve tocar a parede e não o chão.

Imaginamos um feixe de luz que vem dos céus, penetra em nosso corpo e segue para o centro da Terra.

2º Imaginamos o feixe subindo da Terra, penetrando pelos nossos pés e seguindo para os céus.


O DOMINGO

O domingo, dia da Lua, deve se tornar para nós um dia especial, pois, ao contrário dos porcos que abaixam a cabeça, roncam e fuçam, nos voltaremos aos céus à noite, olhando as estrelas, planetas e as constelações... contudo, sempre devemos evitar fitar, adorar, admirar e apontar a Lua ou deixar-nos seduzir por ela... Lembremo-nos da Medusa da mitologia...

A ação vampiresca da energia cadavérica e fria de nosso satélite nos faz muito mal e mais ainda pode nos prejudicar se temos o costume de mirá-la.

Assim, devemos nós dar graças a Divina Mãe Cósmica e aos anjos atraindo-os para perto, pedindo a eles proteção, poder e força, para seguirmos com este trabalho.


A SEMENTE SOLAR

Tudo nos custa na vida. Nada nos é dado de graça. Estamos, pois, sendo presenteados por uma grande ajuda vinda principalmente das hierarquias de Saturno. Uma destas hierarquias é o Anjo Israel.

O segundo terço de nossa semente de Israel plantaremos na quarta-feira, dia do Sol e verdadeiro domingo cristão.

Esta parte do dízimo devemos pagar em favor da humanidade a humanidade, voltados ao coração, à chama do amor.

Nas quartas-feiras vamos começar a pagar nossos dízimos ao Rei e gênio deste mundo, Melquisedeck e ao regente do raio positivo da Terra, o Cristo.

No Reino de Melquisedeck há duas esferas ocas gigantescas, que juntas no coração da Terra formam o símbolo do infinito ou “8” deitado. No centro deste “oito” brilha um pequeno Sol.

Esta é a luz que ilumina o mundo de Shangrilá, onde vivem os seres imortais da Lemúria e da Atlântida, e de muitas outras raças.

A palavra “VERDADE” em grego (Aléthea) tem valor cabalístico = 64 ( 8 x 8).

Eis a seguinte fórmula: Infinito x infinito = infinito
Se no caso multiplicarmos o “8” teremos o mesmo resultado:
Este é o único número (8) que “multiplicado” por ele mesmo dá como resultado uma dezena que multiplicada novamente o resultado é o próprio número.

Nosso trabalho do Sol, reune todas as forças das sementes plantadas por nós e também todas as influências relacionadas com todos os arcanos que trabalhamos neste período.

Esquecemos um pouco de nós e nossa família e nos voltemos a nossa verdadeira família. Vamos pedir ajuda para a humanidade e para o nosso planeta... Uma grande ameaça de guerra e grandes conflitos pelo mundo estão às portas...

Temos que pagar o dízimo de toda ajuda que estamos recebendo das hierarquias. A única maneira que temos de fazer isto, no momento, é realizando trabalhos em favor da humanidade.

Os casais em seus lares podem fazer a cadeia de amor em forma de oito e os solteiros fazer este trabalho em forma de oração-petição.

Qualquer outra cadeia que não seja de amor podem ser feitas desde que consideremos alguns aspectos...

De preferência fazer as cadeias ao ar livre ou em cômodo de nossa casa que seja preparado para isso... que não haja discussões, conflitos etc... como uma verdadeira sala de prática.

Além disto, não devemos realizá-las em um lar onde outras pessoas pertençam e frequentem outras religiões, ou seja, contra a Gnose.

Motivo: As cadeias de força, cura, proteção, limpeza... geram e atraem uma força totalmente positiva. Se num mesmo ambiente há forças contrárias, negativas ou conflitantes, ambas as energias entrarão em choque e gerarão uma terceira força totalmente destrutiva... que poderá transformar nosso lar em um verdadeiro inferno.

Contudo, há que se considerar ainda que nada disto é uma imposição e sim uma orientação.

Este trabalho de ajuda para a humanidade, seja na forma de cadeia ou no caso de uma súplica, ao ar livre, de joelhos, mirando os céus...

Em seguida dormiremos imaginando o símbolo do infinito, dourado e vibrando como uma luz que acalma e nos liberta, tirando todo peso, rancores, sentimentos de vingança etc...


A partir deste plantio, faremos da quarta-feira, um dia para que rendamos culto ao Sol e ao Cristo Cósmico.

Durante as quartas-feiras de toda semana devemos ter nossos olhos, durante o dia, voltados para o céu.

Isto é um trabalho para sempre, como uma disciplina. Obviamente que isso não significa que não vamos olhar para o céu os outros dias, porém, a quarta será um dia especial. Vamos orar, pedir força e também nos dedicar ao mantra “O”.

Este é o mantra do coração, para desenvolvermos os poderes que os egos e a Loja Negra não têm acesso.


A SEMENTE DE SATURNO

O último terço de nossa “5ª semente” complementa a obrigação do Dízimo.

Saturno sem sacrifício não existe e sacrifício sem transformação não é possível.

Por outro lado nos transformamos quando morremos em si mesmos. Eliminando de nossa psique nossos defeitos.

Contudo, certas mudanças de nossa vida não podem, muitas vezes, esperar muito.

Antes mesmo que possamos nascer de novo, colhendo virtudes, atributos e poderes, frutos da morte dos egos, temos que mudar de alguma forma, ainda que seja provisoriamente, até que realmente alcancemos a revolução da consciência.

Nossa família clama por isso, nossos amigos e a sociedade toda agradecem quando nos transformamos em pessoas melhores. Este é um Dízimo que pagamos ao mundo por nos suportar.

As mudanças que estamos propondo deverão ocorrer de forma gradativa, passo a passo... Vamos deixando certos vícios, determinados hábitos, muitas manias, fobias, costumes e etc... Que nos prejudicam.

Nossa personalidade é formada, moldada e alimentada pela mente. A herança do passado, a família, a escola, o trabalho e principalmente a sociedade e a mídia (rádio, TV, jornal, Web...) são os elementos que dão vida a nossa personalidade.

Vivemos em um mundo onde tudo é feito em série. Assim também muitos hábitos que possuímos são meras cópias de costumes que adquirimos dos nossos pais, que adquiriram dos nossos avós e assim por diante...

A cada semana teremos como meta mudar, a partir de cada sábado, dia de Saturno, um hábito, vício ou costume, principalmente os relacionados com Saturno. A maioria dos hábitos instintivos que possuímos relaciona-se com Saturno.

Estamos tão acostumados com a gente mesmo que muitas vezes não somos capazes de perceber alguns destes hábitos ruins que possuímos.

As drogas, o álcool, vícios sexuais, falta de higiene, alimentar-se de forma exagerada e desequilibrada, etc.

Obviamente que a morte dos detalhes faz parte de todo este trabalho. Conforme nos ensinou o mestre... Dá-lhe!... Dá-lhe!... Dá-lhe! Ao que apareça... grande ou pequeno, sem nos deter em nenhum... ao contrário podemos ficar escravos de um determinado ego, que nunca conseguiremos vencer.

Neste trabalho das oitavas do sacrifício não estamos nos detendo em nenhum ego.

Estamos mudando um costume exterior que não pode esperar nossa mudança interior.

Para o bem da humanidade, da Gnose e de nós mesmos. Podemos pedir a Mãe Divina e o Pai também, que nos ajude nesta mudança...

Sacrificaremos neste dia, no altar da disciplina que estamos nos propondo a seguir, um hábito, vício ou mau costume. Algo concreto, ao qual temos que dar um Basta! Para sempre!

Dá-nos o mestre um exemplo deste trabalho no livro Tratado de Psicologia Revolucionária:

“Fumar ou comer menos não é toda a mudança, mas indica certo avanço. Bem sabemos que o vício e a gula são inumanos e bestiais. Não está bem que alguém, dedicado ao Caminho Secreto, tenha um corpo físico excessivamente gordo e com um ventre avolumado e fora de toda eurritmia de perfeição. Isto indicaria gula, e até preguiça”.

Este é o nosso Dízimo pelo trabalho das sementes que nos foi entregue. Nossa obrigação eclesiástica e moral.

Realizaremos estas mudanças todos os sábados, a cada “7” dias. Como uma pequena oitava de sacrifícios em nossa vida.



SÍNTESE E ORGANIZAÇÃO DAS SEMENTES
(TABELA DISCIPLINA)




Paz Inverencial!


Fonte: S.O.S.

A SEMENTE DE JÚPITER

em 17 de julho de 2023

 

A SEMENTE DE JÚPITER


A 4ª SEMENTE - JÚPITER

(A COROA ASTRAL)


No “Genesis”, nos capítulos que contam as histórias dos patriarcas, encontramos um verdadeiro “tratado de esoterismo e psicologia gnóstica”.

Na história dos gêmeos Esaú e Jacob, por exemplo, vemos a simbologia dos corpos mental e causal do homem.

O Manas inferior e o Manas superior. As duas esposas (gêmeas) de Jacob, Lia e Raquel, representam respectivamente as almas humana e espiritual.

José (IO-Seph)o filho querido de Jacó, esotericamente simboliza o corpo astral.

José como personagem real de uma história contada sob arquétipos, é o exemplo de um gnóstico perfeito. José deve ser um espelho para nós. José é um exemplo de virtude, bondade, castidade, devoção, sabedoria, amor, respeito, perdão, paciência... e dezenas de outra qualidades e atitudes de um verdadeiro filho de Deus.

A história de José, que começa no capítulo 37 da Gênesis, ensina-nos a ser gnósticos, ensina-nos a praticar a Gnose e ainda mostra-nos o caminho do Cristo, ensaiando o “Drama” que viveria Jesus milhares de anos depois.

As Sagradas Escrituras conta-nos que José aos 17 anos de idade foi despojado de suas “lindas vestes coloridas” e jogado num poço velho e profundo pelos seus 10 irmãos.

José foi uma estrela que brilhou um dia (arcano 17), mas estava caído. A roda do destino (arcano 10) girou e ele tinha de começar do “Zero”... Sua túnica foi manchada com o sangue do cabrito (lúcifer), pois havia perdido seus corpos solares e crísticos.

O poço representa o astral sub-lunar, a ante-sala do inferno... A este mundo entramos quando vivemos um pesadelo ou sob efeito de drogas...

Após este fato a roda girou novamente e José foi retirado do poço e vendido por 20 moedas de prata, aos comerciantes (Mercúrio)... Que o levaram ao Egito (mundo astral).

O valor dado a José (20 moedas de prata), predestinava seu futuro (por 20 anos) e indicava que deveria acertar suas contas com a lei primeiro, porém no final triunfaria.

No Egito José passou “13” anos como escravo (1 ano) e depois prisioneiro (12 anos). Esta prisão a qual foi metido é a prisão da mente, controlada pelos egos.

José teve que viver no mundo astral lunar antes que pudesse conquistar o astral solar crístico.

José teve que trabalhar com a morte de seus defeitos para que pudesse lograr a castidade e se tornar rei e governador do Egito...

Diz-nos a Bíblia que José se casou com Asenath, filha do sacerdote de “Om” e teve dois filhos: Manassés e Efraim.

O primeiro é um mantra negativo (MANASSES) que abre os “7” chacras do baixo ventre, produzindo o desdobramento subjetivo e inferior... O segundo é um mantra solar (EFRAIM) que nos leva ao desdobramento consciente e objetivo.

José alcançou o triunfo e sua maior glória aos 37 anos de idade, 20 anos depois de ter sido vendido por seus irmãos. Por esta ocasião o Egito se tornara uma grande potência comercial do mundo, graças ao poder e conhecimento de José, sobre o astral e a interpretação de sonhos...

Sua vitória espiritual ocorreu quando reencontrou seu Pai (encarnação do Ser), nove anos após ser consagrado governante do Egito (Gên. 46,28-30).

Nas benções de seu pai Jacob antes de morrer, José é comparado a um arco com uma flecha certeira. É também identificado com uma árvore com muitos ramos e frutos.

A relação de José com as sementes, a fertilidade e os frutos aparecem também no contato com o Faraó, que o levou ao poder. O nome de José ou IO-Seph representa a “Árvore da vida” e os seus “10 - Sephirotes” ou frutos.

José é o arquétipo de Sagitário e do planeta Júpiter, que rege a coroa e o cetro de mando. Rege também os comandantes, reis, governantes, os diplomatas e políticos em geral.


DESDOBRAMENTO ASTRAL

O desdobramento astral consciente é um alvo que devemos mirar e neste caso nosso centro de atenção e gravidade deve girar em torno da glândula pineal.

Nos momentos que o corpo começa a sair do estado de vigília para entrar no estado de sono, esta glândula começa a vibrar... Imaginemos a corda de um arco... Ela vai se esticando... se esticando... até que a flecha sai como um raio...

No período entre as 22hs e 2h da manhã o corpo libera certos hormônios relacionados com a reposição de nossas energias...

Nestes horários a flecha está voando sem fixar em alvo algum... Tudo muito rápido... vai transpondo barreiras e obstáculos...

Com o corpo já descansado o “arco” não enverga tanto e a flecha é lançada um pouco mais devagar...

Dominar a técnica de saída em astral é basicamente isto. Temos que usar o poder da concentração para ajustar a envergadura deste arco e controlar o lançamento da flecha, como que em câmera lenta.

A flecha é nosso corpo astral preso a um cordão elástico. A saída é o topo da cabeça. O alvo inicial deve ser o ambiente que nos circunda... nosso quarto, nossa cama, os móveis ao redor...

Temos que concentrar e trabalhar a imaginação neste alvo... O exato momento de levantarmos da cama é quando começamos a ver as primeiras imagens do mundo astral...

A vibração do arco “pineal” aumenta... um som alto... como um apito. Controlamos esta vibração com o “S” do grilo S-S-S-S-S-SSS-SS-SS-SS SSS-SSS-SSS SSSSSSSSS. Particularmente é uma das melhores práticas, mas devemos tê-la apenas como uma sugestão, já que existem muitas outras.

Verbal ou mentalmente pronunciamos este mantra como um pneu se esvaziando... e vamos aumentando o tom... Da mesma forma que o grilo faz.

Embora no princípio seja mais difícil conseguirmos o desdobramento no momento que vamos dormir, devemos fazer a prática mesmo assim. Não devemos deitar e dormir como os bois e as galinhas. Sempre tem que haver uma prática, um trabalho, seja místico ou revolucionário.

A prática de desdobramento que estamos plantando aqui é revolucionária em 100%, porque exige superesforços.

Posição - Se estamos com muito sono devemos escolher uma posição que não seja a habitual. Ao contrário se estamos sem sono adotamos a posição mais confortável.

Sono - Sempre que perdemos o sono por preocupações e identificações mentais devemos nos levantar, sentar e fazer uma prática de quietude da mente até sentirmos que o sono volte. Ao contrário podemos passar a noite inteira nos revirando na cama, para lá e para cá... como um pêndulo de relógio.

Concentração e imaginação - Devemos adotar uma concentração panorâmica que envolva primeiramente a glândula pineal que funciona como uma mira, por onde vamos sair... e partir daí imaginar nossa saída de forma lenta e suave...

Sentando na cama... nos levantando e flutuando... “Imaginar é ver”. Sair em astral não necessita muita discussão, muito entendimento... Não precisamos ter méritos para sair em astral. Qualquer pessoa pode fazê-lo. Independente de ser gnóstico ou não.

A dificuldade maior ou menor que podemos ter nesta prática deve-se a falta de exercício deste poder em vidas passadas... Não tem nada a ver com carma, com castigo, com fornicação, com maldades... e como resolvemos isso? Praticando. Noite após noite... Sem perder a fé, a esperança e o ânimo.

Para este trabalho existe um começo, mas não um final. O final somente poderá existir como representação do início de uma nova oitava deste mesmo trabalho.

Chegou a hora e o momento de sermos coroados. O astral é a coroa da vida e da morte. Cabe a nós decidirmos em que momento queremos experimentá-la.

Paz Inverencial!


Fonte: S.O.S.

A SEMENTE DE VÊNUS

em 10 de julho de 2023

 

A SEMENTE DE VÊNUS


O DESCANSO, O SONO E O REPOUSO

Compreender a preguiça em seus múltiplos aspectos e mecanismos de ação é indispensável se quisermos vencer este ego.

Saber a diferença entre a preguiça e os estados de descanso, sono e repouso, da máquina humana, é o primeiro passo que damos em direção à morte deste defeito.

Já falamos sobre a preguiça em passados escritos. Citamos que se divide em três tipos: Física, mental e espiritual.

Contudo, resta-nos agora estudarmos outros aspectos que podem nos levar a preguiça, mas não necessariamente fazer parte dela...

Antes que haja a luz vêm às trevas. Por esta razão a criação começa de forma simbólica ao pôr do sol, na primeira hora da noite.

A noite possui “3” fases que correspondem à “3” estágios de influências cósmicas, biológicas e físicas.

1 - Anoitecer (o relaxar). Centro emocional- Das 18hs às 22hs (A partir do pôr do sol)

2 - Meio da noite (o sono). Centro instintivo – Das 22hs às 2hs (Meia-noite)

3 - Madrugada (o repouso). Centro sexual e centros superiores – Das 2hs às 6hs (Antes da aurora)

1- Relaxar é ter uma pausa, um descanso para as atividades físicas. Este é o horário de “Palamedes”, o personagem da mitologia que representa esta fase.

Palamedes se opõe à luta, à guerra, ao esforço, mas não por preguiça ou má vontade, mas sim para equilibrar seus centros de energia.

Descansar é uma forma de lazer. Brincadeiras, jogos infantis, músicas relaxantes e transcendentais, conversas que nutrem a alma, palavras que elevam o espírito, o Ser... Tudo isso faz parte do mundo de Vênus e deve ser trabalhado ao anoitecer, antes de nos deitarmos...

2- Quando falamos de “sono” entramos em um mundo que nem a ciência, nem a filosofia e muito menos as religiões, ainda foram capazes de compreender totalmente.

Das 12 horas que a maioria dos animais vive a noite sem atividade, somente uma parte dela é dedicada ao sono.

Dizer que o ser humano precisa de 7 a 9 horas de sono por noite para viver e repor as energias gastas durante o dia, é um conceito que ouvimos desde que nascemos, porém que na prática carece de comprovação...

Na verdade, o horário, é muito mais importante que a quantidade de horas que dormimos, contudo isto não significa necessariamente que temos que diminuir o tempo que passamos na cama...

O fato é que cada um de nós realizamos certos trabalhos especiais obrigatórios para manter em equilíbrio o mundo astral e este é feito no “horário nobre”... Desta maneira, alguém que não respeite este horário para dormir, certamente entrará em desequilíbrio no seu centro instintivo, que acabará por desequilibrar todos os outros centros.

De outra maneira diríamos que uma pessoa que não durma na hora certa, dificilmente conseguirá o equilíbrio de sua máquina humana.

O horário das 22hs até às 2h da madrugada é o período em que o corpo recupera suas energias. A mente, os neurônios... tudo se restaura neste tempo. Este é, pois, o “horário nobre” de nosso sono. A partir dele definimos nosso estado psicológico e a qualidade de nossas práticas esotéricas.

É neste horário também que a glândula pituitária entra em atividade para alimentar as outras glândulas e a pineal dorme liberando melatonina...

A 2ª fase da noite segue na verdade, não o relógio cronológico, mas sim o ciclo biológico que por sua vez relaciona-se com o pôr do Sol e outras variações de latitudes e temperaturas... Desta forma, este ciclo pode variar, tendo como meio da noite ou hora da pineal (escuridão máxima) entre 23hs e 1h da madrugada. De qualquer forma a partir das 22hs devemos começar a preparação para o sono e as práticas da noite.

Para que Vênus trabalhe é necessário que Marte descanse... Para que Marte descanse precisamos apagar as luzes... todas as luzes... até as mais sutis... Deve haver escuridão total em nosso dormitório. Quando Marte descansa de forma tranquila e pacífica... a “porta da alma” se abre para que saímos por ela suavemente...

3- A partir das 2hs da madrugada até às 6hs estamos já com o corpo preparado para o repouso. Entramos no “horário chave”.

Teoricamente precisamos destas horas de sono para economizar energia. Contudo, estudos demonstram que não existem diferenças significativas entre uma pessoa que esteja dormindo neste horário, de outra que esteja apenas deitada repousando ou relaxada.

Em outras palavras isto significa que podemos usar este tempo da noite em atividades que equilibrem os centros da máquina humana sem medo de estar nos prejudicando.

O “horário chave” existe na verdade para o trabalho esotérico, místico ou revolucionário. Vênus se transforma no anjo de vestes verdes que nos guia durante a 3ª fase de nossa noite.

São “3” as práticas principais que podemos realizar durante a madrugada:

- Desdobramento astral

- Meditação

- Magia sexual


SABEDORIA GNÓSTICA


Estes dois quadros pintados pelo iniciado Johfra, refletem toda a sabedoria que explicamos neste escrito.

Vemos no primeiro quadro, Marte (pineal) lutando, tendo ao seu lado o carneiro que simboliza a força e a mente, dando-lhe o equilíbrio para que não caia.

Ao fundo a “Vênus de Verde” (pituitária) tenta, mas, não consegue interagir com este mundo agitado e brutal. Está cega e sem ação.

Já no quadro ao lado vemos o oposto. Marte finalmente descansa e suas armas viram brinquedos de criança, então a “Vênus de Verde” pode interagir com o seu mundo. É levada pelo pacífico touro branco, que representa o corpo físico com as energias sendo restauradas...


A SEMENTE DE VÊNUS
(ARCONTE AFRODITE)

A 3ª semente que plantaremos na nossa vida esotérica gnóstica é regida por Vênus e é a semente do descanso e da interatividade.

Devemos começar a trabalhar nossa rotina da noite, ao contrário nunca alcançaremos o 3º estágio, nem triunfaremos nas práticas de madrugada.

Porém, como o touro da simbologia, vamos caminhando passo por passo... Toda disciplina se constrói assim, ainda que o tempo conspire contra nós.

A rotina da noite deve seguir o sentido contrário aos centros que trabalhamos e até abusamos durante o dia.

Normalmente os centros emocional e instintivo são o que vamos trabalhar durante as horas de Vênus.

Alimentação - Comer demasiado à noite ou comer de forma errada, com certeza prejudicará não somente o sucesso de nossas práticas, como também a reestruturação das energias de nosso corpo.

A sugestão é que evitemos os carboidratos a noite, como massas, grãos, pães, frutas, doces etc. A carne, os ovos, as gorduras boas e as saladas, são alimentos ideais para a noite, desde que nosso jantar seja algo em torno de 3 hs antes de nos deitar.

Ruídos - Quando nosso sono e nossas práticas ficam comprometidos por sons, barulhos, conversas, latidos, miados etc... devemos e podemos usar artifícios que nos permitam uma noite mais silenciosa. No caso podemos fazer uso de protetores auriculares macios, que não machuquem os ouvidos, próprios para dormir.

Luminosidade - Nem sempre é possível estar num quarto em escuridão total, por motivos diversos. A sugestão é que façamos uso de máscaras confortáveis para dormir.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Se depois de tantos anos não triunfamos na Gnose é porque estamos errando o alvo. Estamos na Gnose, gostamos da Gnose, seguimos a Gnose, mas muitas vezes atiramos nossas flechas em direção opostas a Gnose. Qual o nosso alvo? Será mesmo a Gnose ou será o dinheiro, a família, os amigos, o namoro, as redes sociais ou o quê???

As hierarquias não podem nos colocar à força pelo caminho da revolução, mas podem nos ajudar a caminhar em direção à luz... Nem todos os obstáculos de nossas vidas são barreiras intransponíveis...

A grande Lei com sua espada podem romper certos círculos da nossa vida, criados pela Lei de Entropia e que nada tem a ver com o carma. De qualquer forma temos que pedir por misericórdia e perdão, porque nem isso merecemos que façam por nós.

O amor é a porta que foi aberta para que nós por esta época e para aproveitarmos esta oportunidade temos que fazer a nossa parte e jogar pelo tudo ou pelo nada.

Paz Inverencial!


Fonte: S.O.S.

A SEMENTE DE MARTE

em 4 de julho de 2023

 
A SEMENTE DE MARTE

Marte - luz do dia
(Hiperatividade)

A luz do dia é regida por Marte (nervo simpático) e age principalmente sobre o centro intelectual e motor, que podem ser divididos em suas influências por dois períodos:

Manhã = De 6hs até 12hs

Tarde = De 12hs até 18hs

A parte da manhã é especial para o estudo, o aprendizado, a memorização, os cálculos, a leitura e o raciocínio, porque a mente está apta, capaz e receptiva.

Já na parte da tarde o corpo deve trabalhar a parte física, motora, pois, sofremos um estado maior de letargia neste período do dia que deve ser combatida. Devemos nos concentrar mais nas atividades que exijam algum tipo de esforço físico. Seja dentro de casa nas tarefas domésticas ou praticando exercícios, fazendo caminhadas, corridas ou algum esporte (academia)...

Marte rege a capacidade mental e a força física-motriz. Tanto o cérebro, quanto os músculos devem ser trabalhados principalmente sob as influências que mais nos favoreçam e sempre de maneira correta para que não se atrofiem.

Obviamente, que quando as atividades não dependem unicamente de nossa vontade, mas sim de nosso emprego, profissão ou estudo, nem sempre é possível seguir essa disciplina de horários e períodos. Neste caso temos que se adaptar dentro da realidade e vida de cada um.

É possível também trabalhar parte de nossas atividades físicas e intelectuais na manhã e também à tarde. É uma forma também de adaptação válida.

Dentro deste contexto o centro instintivo também exerce um papel especial durante o dia, de reposição de energias.

Neste caso temos nossas refeições e descanso, principalmente no horário das 10hs às 14hs.

Este é o horário ideal para fazermos nossa melhor refeição do dia. A glândula pinel, regida por Marte, sob a intensa luz do meio do dia reage por extremo, assim como os nossos olhos também reagem à luz forte, fugindo e se fechando... então o parassimpático é acionado.

Este é o motivo da sonolência e certa moleza neste horário, principalmente após o almoço. Por outro lado o centro instintivo também necessita desligar os outros centros para melhor trabalhar sua digestão.

Qualquer outra atividade intelectual ou motora, pós-almoço, tais como leitura, assistir TV, computador, celular, esforço físico... prejudicam o organismo como um todo, atrapalhando a correta digestão, a absorção dos alimentos e faz que um centro roube energia de outro, sendo inclusive causa de inúmeras doenças futuras.

O descanso da digestão deve ser no total de no mínimo “1” hora. Necessitamos também neste período de 20 a 40 minutos no mínimo de sono, no caso um cochilo.

DINÂMICA DA AGENDA DIÁRIA

Não precisamos de nenhum método novo e milagroso para organizar nossa vida e a mente. Os mestres já nos ensinaram e nos entregaram tudo que existe de melhor e mais superior.

O “Tratado de Psicologia Revolucionária” (O Livro Mestre) e a “Águia Rebelde” (O Livro Guia) é um exemplo disto.

O único que precisamos é reunir estes ensinamentos em uma didática que nos incentive a levarmos à prática de uma vez por todas tudo que apreendemos.

É urgente a necessidade que temos de nos fazer amos e senhores de nós mesmos e para isso temos que aprender a controlar nossa mente.

Quando criamos uma disciplina das atividades que realizamos durante o dia, começamos a sair do estado de sono profundo que nos encontramos para viver em estado de alerta e concentração...

A agenda diária proposta pelo V.M. Rabolu é fantástica e traz resultados extraordinários.

No início podemos levar tudo anotado em um caderno ou diário, antes e depois, contudo com o tempo já não mais necessitaremos seguir com este hábito. Tudo pode ser organizado mentalmente.

A “Dinâmica da Agenda Diária” é a segunda semente que iremos plantar em nossas vidas.

O que precisamos agora é de uma disciplina aplicada durante o dia que nos leve ao triunfo a noite.

Nossa dinâmica possui dois aspectos: Interior e exterior.

Interiormente temos que trabalhar com os nossos pensamentos e exteriormente com nossas atividades.

Nossos pensamentos devem ser observados e não alimentados. Segue abaixo diversos exemplos:

Estamos dirigindo... Não precisamos pensar para dirigir, mas precisamos de atenção. Seguimos com o carro pelo mesmo caminho todos os dias. O centro motor-instintivo age como se tivéssemos no automático.

Este tempo que passamos dirigindo sem a necessidade de raciocinar, acabamos por preenchê-lo com pensamentos, preocupações, vozes dos egos, representações mentais etc. que nos fazem estar “fora de si”, como se diz.

Em outras palavras dirigimos sem concentração, pré-ocupados e com a consciência adormecida, às vezes em sono profundo. Certamente que grande parte dos acidentes de trânsito ocorre por distração ou falta de atenção.

Precisamos colocar um tempo para tudo. Um tempo para dirigir, um tempo para ler, um tempo para internet, um tempo para trabalhar e um tempo para pensar...

Se precisamos pensar em algum problema que temos que resolver, pensar na Gnose ou pensar na vida como se diz, precisamos ter estes momentos especificados em nossa agenda diária.

Se acaso andamos pelas ruas adormecidos, seja pensando na Gnose, na novela, filme ou quê... À noite quando formos fazer uma prática esotérica, nossa mente estará na rua, no emprego, no supermercado... menos no presente momento. Assim temos que aprender a combinar o mundo interior com eventos exteriores. Ainda que muitas vezes nosso tempo seja escasso ou limitado para realizar tudo que desejamos.

Outro aspecto importante desta dinâmica: Sempre devemos terminar algo que começamos, para somente depois passar para atividade seguinte.

Isto se aplica a tudo. Nos afazeres domésticos, navegando nas redes sociais, nos pensamentos, nas práticas...

Para que vamos ligar o computador ou o celular? Ver nossos emails? Nossas mensagens? Entrar em grupos de fofocas, de políticas, de pseudo esoterismos... ??? Importa-nos traçar uma disciplina antes mesmo de começar a navegar pela rede. Saber exatamente que aplicativo vamos acionar, pra que e quanto tempo temos para perder... etc.

Não precisamos nos desligar do mundo virtual, mas se vamos estar o tempo todo conectados, sem regras ou disciplina alguma, de tempo de entrada e saída, sem seleção daquilo que vemos ou ouvimos... perdemos nossa consciência e aí ficamos presos e condenados ao estado de sono profundo.

Neste caso com qual consciência trabalharemos a noite, para concentrar, meditar ou sair em astral? Assim podemos terminar o dia e a noite sem frutos, sem resultado esotérico sobre qualquer trabalho de transformação interior.


A SEMENTE DE MARTE
(ARCONTE ARES)

A 2ª semente que devemos plantar nas nossas vidas é a “agenda da concentração” e sua aplicação prática no dia a dia ocorrerá a partir do momento que nos dermos conta dos erros e indisciplinas que estamos cometendo.

Começaremos este trabalho na quinta-feira e assim, vamos uma vez por semana, treinando, até se tornar diário.

Temos que começar logo cedo. Aplicando a dinâmica em cima de qualquer detalhe. Começaremos lutando contra os nossos pensamentos e tagarelice interior.

A parte da manhã é ideal para esta parte da dinâmica. A mente está descansada e apta a ser treinada.

Vamos organizar nossas pré-ocupações... nossas dívidas a acertar, nossas pendências etc. Sempre temos um tema em pauta em nossa mente de algo a ser resolvido. Um pensamento, um problema, um assunto, do dia, da semana e às vezes até do mês ou meses e quem sabe anos...

Não podemos deixar de pensar, nem passar o dia meditando, com a mente vazia ou em branco... mas, podemos e devemos ter o momento certo para isso, ao contrário passamos o dia tagarelando interiormente.

Quando disciplinamos o “pensar” torna-se mais fácil o “observar”. Assim, vamos aprendendo também a viver de instante a instante, de momento a momento. Além do que vamos dominando e controlando a mente com mais facilidade.

Temos que estarmos atentos e tudo que fazemos, ainda que seja algo mecânico e rotineiro, pois, se fazemos algo pensando em outra coisa, não fazemos bem nem uma coisa, nem outra.

Se vamos martelar um prego temos que por nossa atenção no prego e no martelo. Se vamos caminhando pelas ruas, temos que ter nossa atenção na rua, no trânsito, nas pessoas... ao contrário somos atropelados, tropeçamos, erramos o caminho...etc. Há quem caminhe pelas ruas falando e gesticulando sozinhos...

Nossa rotina, ainda que seja relativamente semelhante todos os dias, tem que ser organizada... Isto não significa ser mecanizada ou automática, pois, neste caso não há disciplina nem concentração.

Podemos e devemos trabalhar nossa mente aplicando a ela um verdadeiro “Judô” psicológico... É a luta marcial nossa de todos os dias. Uma batalha de nós com conosco mesmo...

Desistir desta luta é desistir da própria vida, já que essa é o sentido de nossa existência. Deixar a mente solta, sem freios, sem limites... permitirá sempre que seus habitantes, os egos, mandem e desmandem à vontade em todos nossos atos.

Na parte da tarde esqueceremos um pouco a mente, que deve estar já um pouco treinada e focaremos nosso trabalho exclusivamente em nossas tarefas, afazeres, atividades motoras, hábitos, costumes e ações.

Obviamente que em nosso emprego, muitas vezes, somos condicionados a cumprir ordens. Nem tudo depende de nós.

De uma forma ou de outra sempre teremos algo para mudar de nossa rotina, ainda que seja dentro de uma mecânica pré-estipulada.

A mudança ou disciplina externa é para que trabalhemos em harmonia com os dois mundos.

A “Dinâmica da Agenda Diária” ensina-nos que nunca devemos passar a outra tarefa sem antes terminar a que começamos primeira, ainda que a outra seja mais urgente e importante.

Obviamente que dentro da rotina de cada um, isto pode ou não se tornar uma missão quase impossível.

Contudo, sempre temos como melhorar e aplicar esta dinâmica. Seja trabalhando em nosso lar, na rua ou em nosso emprego.

Quando começamos observar os detalhes de nossas atividades nos damos conta de como é comum nos desligarmos de algo que já havíamos começado e passar para uma segunda tarefa.

Por exemplo: Vamos arrumar os papéis de nossa gaveta e nos detemos lendo uma ou outra coisa. Já mudamos a tarefa!

Vamos até o nosso quarto buscar uma roupa, no meio do caminho paramos na sala para ligar a TV. Já mudamos a tarefa!

Vamos até o mercado comprar alimentos e paramos em uma loja para ver vitrines de roupas. Já mudamos a tarefa!

Estamos sentados vendo TV e ao mesmo tempo lendo, vendo o celular ou talvez ainda no computador. Mudamos várias vezes a tarefa!

Estamos falando de um assunto com alguém e do nada mudamos a conversa... Novamente tarefa não concluída.

É importante compreendermos também que nem toda tarefa tem um tempo que seja possível pré-estipularmos, mas nestes casos devemos saber o momento certo de terminar algo sem interromper de forma abrupta.

Esta disciplina nos serve pra tudo na vida. Quando interrompemos uma pessoa que está falando seja porque não concordamos ou porque não queremos ouvir ou somente porque queremos argumentar, expor nossa vaidade, presunção... Tudo isso se aplica a lei da concentração... Temos que respeitar a liberdade e os limites do outro.



Paz Inverencial!


Fonte: S.O.S.




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