DESDOBRAMENTO ASTRAL

em 14 de janeiro de 2019

DESDOBRAMENTO ASTRAL




Frequentemente nos perguntam por que damos tanta ênfase à prática do desdobramento astral e a resposta tem sido uma só: “A desintegração dos defeitos e o desdobramento astral são as ÚNICAS FÓRMULAS que há para o resgate” (V.M. Rabolu – Hercólubus ou Planeta Vermelho). Vejam que o mestre não fala apenas na eliminação psicológica dos defeitos, requisito este fundamental para se chegar à castidade e se trabalhar com o terceiro fator (à medida que se vai despertando a consciência), mas também na necessidade de sairmos conscientemente em astral, com a finalidade principal de sermos instruídos internamente sobre o nosso próprio trabalho interno. 

O desdobramento astral é considerado uma verdadeira jóia para os gnósticos, pois serve de evidência para muitas verdades colocadas pelos mestres nas obras e impulsiona o estudante a continuar trabalhando sobre si, para ir conquistando cada vez mais esta faculdade. Em tudo deve haver um treinamento, assim o é na vida prática. No estudo, na profissão, nos esportes, etc. Com o desdobramento não poderia ser diferente. Podemos comparar a prática do desdobramento a uma corrida de longa distância: o estudante precisa ir adquirindo o condicionamento necessário para percorrê-la e, quando consegue é questão de percorrer o caminho até à linha de chegada. 

Os obstáculos maiores para o desdobramento consciente estão sempre ligados à nossa mente e os defeitos psicológicos, mas aí é que se torna interessante à afirmação feita acima pelo V.M. Rabolu. Ao não conseguir desdobrar-se deve o estudante, através da reflexão, esmiuçar onde está falhando no dia-a-dia (morte psicológica): se passou um dia disperso, tenso, alimentando emoções negativas, se não conseguiu buscar o relaxamento, o estado de alerta percepção, a emotividade de uma forma superior, concentrar-se em suas atividades diárias, requisitos que combinados com as técnicas passadas pelos mestres para esta prática, vão produzindo o estado necessário para que ocorra o desdobramento de forma voluntária. 

O ideal é conseguirmos perceber a saída voluntária do corpo, mas pode haver situações que, devido aos exercícios (prática do saltinho por ex.) e estados de alerta percepção praticados durante o dia, mais a mantralização na hora da prática ou a própria concentração no coração, nos levem a despertar já em alguma parte da dimensão astral. A evidência deste despertar sempre poderá ser comprovada ao darmos um saltinho com a intenção de flutuar e, como estamos em astral, de fato flutuamos. 

Particularmente gostamos de combinar os mantrans para a meditação com os mantrans para o desdobramento, como forma de buscar pôr um freio à mente e, sem dúvida, a prática na madrugada sempre se tem maior chance de êxito em relação a prática feita ao deitarmos, pelo fato do nosso corpo estar mais relaxado e a mente mais quieta. Mas, cada estudante ao ir colocando em prática as técnicas passadas pelos mestres, vai desenvolvendo seu “modus operandi” que o vai permitir, gradualmente, ir logrando o êxito pretendido. 

A base, sim, está centrada no relaxamento e na concentração, como forma de silenciarmos a mente e, assim permitirmos que nossa essência tome conta do processo. Precisamos aprender a nos desprender do corpo físico e também não perder a sensação do ambiente que nos circunda (podemos ter um objeto externo-alvo como apoio para a concentração). Isto também é um exercício de concentração e a essência se mantém alerta, para no momento em que percebermos as primeiras imagens do astral, imaginar que estamos levantando do leito (e o fazermos sim, de fato, com o corpo astral). 

Ao estarmos já conscientes na dimensão astral pedir ao Pai interno que nos leve a Igreja Gnóstica ou a um Templo de Sabedoria ou aonde queiramos nos dirigir, mas é sempre bom associar esta experiência de estar consciente no astral com o trabalho sério sobre nossos defeitos psicológicos que devemos estar sempre realizando, assim vamos trilhando o caminho do bem. Também se pode apelar a nossa Mãe Divina no momento que precede o desdobramento, pedindo a ela: - Mãe Divina, me tira deste corpo! Mãe Divina, me tira deste corpo! 

É preciso aprendermos a ficar imóveis nesta prática, controlar a ansiedade durante o processo, sermos persistentes neste tipo de trabalho, orar às partes internas para termos êxito. Assim vamos cumprindo de forma completa o apelo colocado pelo V.M. Rabolu no livro Hercólubus. 

Paz Inverencial!

Nenhum comentário:

Postar um comentário



Topo