OS DOIS MAIORES MANDAMENTOS

em 14 de junho de 2023

OS DOIS MAIORES MANDAMENTOS



    "A desintegração dos defeitos e o desdobramento astral são as ÚNICAS FÓRMULAS que há para o “resgate”."

    Hercólubus ou Planeta Vermelho (Agosto de 1998) - V.M. Rabolu

    
    "Trabalhe... sem deixar um momento de estar dando duro com a morte e com o desdobramento em astral. Aquele que trabalha com essas duas coisas, de forma séria, será “resgatado”... não fracassará, não o deixarão fracassar.

    Este foi o último que pude encontrar no interno, como salvação do estudante gnóstico."

    Carta Resposta (30/12/1998) - V.M. Rabolu

Estamos, pois, vivendo um ciclo de oportunidades onde portas e caminhos se abrem para que entremos e seguimos adiante com nossos propósitos gnósticos transcendentais.

    CRER SEM SABER É CONFIAR SEM VER, JÁ A FÉ DÁ-NOS O PODER DO RELIGARE E DA MÍSTICA SUPERIOR, PELO CONHECIMENTO DA VERDADE, DE DEUS E DO AMOR.

Necessitamos urgentemente buscar nos acercar de nosso Íntimo e de todas as partes elevadas de nosso Deus interior.

Devemos nos desapegar da matéria, de nossa vida racional, de nossas ambições ou de tudo aquilo que se tornará pó um dia e que não faz parte de nossa existência real...

Compreender a própria nulidade e falta de importância como mero animal intelectual ou reles máquina transformadora de energia, é um exercício que ora ou outra temos que fazer para sairmos do pedestal, do topo de onde olhamos os outros como ignorantes e insignificantes...

O orgulho, o amor-próprio, a arrogância e a altivez são características de alguém que vive nas trevas do ego da cegueira.

O ego da cegueira não só leva-nos a paixão por um ídolo, um ideal, um político, uma religião... etc. como também pode criar uma adoração por si mesmo.

Desmontar as falsas estruturas as quais nos apoiamos e nos sustentamos para parecer fortes, bons e sábios diante de todos, é possível quando estudamos a formação de nossa personalidade...

Comumente ouvimos frases como esta - sinto orgulho do meu filho ou filha... (talvez porque tenha passado em um vestibular, conseguido um diploma ou subido de cargo na empresa... etc) - Contudo, se o orgulho vem do ego, onde está o nosso verdadeiro sentimento? Melhor seria que sentíssemos preocupação, por não sabermos até que ponto o intelectualismo da faculdade e ambição no trabalho vai afetá-lo ou torná-lo cada vez mais cético e materialista.

No mundo atual os casos de suicídios vêm aumentando assustadoramente. Isto se deve a falta de fé, de Deus e de amor verdadeiro, voltado à alma, não aos desejos da personalidade. Os jovens de hoje possuem extrema ansiedade e vazio interior e isto lhes tira a vontade de viver...

O PRIMEIRO MANDAMENTO
(Morte dos detalhes)

    "Porque, se encontrou uma moedinha por aí, a gente a agarrou... Bem, esse é um detalhe. Assim, coisas insignificantes, que não se acredita que seja prova. Esses são os detalhes. Então, se começamos por aí, o ego vai morrendo. Vai-se desnutrindo e vai morrendo. Isso é inevitável! Essa é a morte verdadeira e eu a conheci profundamente; porque, como o ensinou o Mestre, não é que eu queira saber mais, porque, como eu lhes digo, ele falou de morrer de instante em instante, de momento em momento e isto está relacionado com os detalhes."

    A Águia Rebelde - V.M. Rabolu

Morrer de instante a instante, de momento a momento, significa que temos que estar em estado de alerta, vigilantes, para combater todos os nossos atos, pensamentos, sentimentos e palavras que porventura possam nos prejudicar e/ou prejudicar a outros.

Eliminar detalhes do ego ou tirar seu alimento, muitas vezes, representa somente mudar um hábito, seja na forma de falar, se expressar ou agir.

Dentro deste contexto devemos entender que há dois tipos de detalhes ou alimentos dos egos:

1- Exterior (Comportamento, desatenção e hábitos)

2- Interior (Reação, defeitos e negatividade)

Obviamente que ninguém irá pedir a morte de seus defeitos, à Mãe Divina, de momento a momento, porque isso além de ser quase impossível se tornaria algo totalmente mecânico e sem efeito.

A morte neste caso ocorre pela mudança de comportamento, pela vigilância constante de nossos atos, para evitar que se diga algum palavrão, que se ria se alguma piada com duplo sentido, que julguemos alguém ou critiquemos sem que nos autorizassem, que ofendemos ao próximo, que fiquemos com um troco a mais nos dado por engano, que roubemos a vaga de outro carro no estacionamento, que cortemos a fila tomando o lugar de outros, que sejamos mal-educados e não cumprimentemos ninguém, que sejamos mal-humorados e repercutimos no outro, que lancemos elogios a uma mulher na rua, que estejamos identificados com as redes sociais e discussões de grupo e milhares de outros detalhes...

Nestas situações de atos que cometemos por desatenção ou mau hábito, o trabalho é de transformação das impressões e estas uma vez transformadas deixam de serem alimentos para nossos egos, portanto fazem parte de nosso processo de morrer.

Este trabalho é também o mesmo das provas que todo estudante passa no caminho para se chegar à iniciação. Por isso o mestre dizia que não sabia que isso era morte, porque não entra o pedido instantâneo a Mãe neste caso.

Isto é o que podemos chamar de “morte mística”, porque o papel da Mãe Divina nestes casos, é também místico, no sentido da oração que fazemos a ela antes de começarmos o nosso dia. Pedimos com nossas palavras de forma simples, que ela ajude-nos a eliminar todos estes detalhes exteriores a nós, durante o decorrer de nosso dia.

Já na “morte revolucionária” se exige que a Mãe e empunhe sua lança e atue no mesmo instante do defeito descoberto. Neste caso é um trabalho mais interno, sobre nossas reações dos centros, como pensamentos, emoções e instintos.

Ao contrário da morte a todo instante, este trabalho entra em momentos específicos durante nossa convivência, profissional, social ou familiar. São situações que exigem muita auto-observação porque geralmente são alimentos com mais substâncias, diremos assim.

De qualquer forma ainda são detalhes e não o “Ego” como uma besta feroz que vamos enfrentar cara a cara, como machos ou super-homens.

Neste caso a gente não precisa dizer uma palavra ou mover um dedo pra nada, pois, tudo acontece dentro de nosso mundo interior. Mesmo porque na atualidade tudo pode acontecer na frente de uma tela de um Smartphone.

A PRÁTICA 1

Ação e reação (exemplos):

Alguém diz algo que nos desagrada (ação) - Nossa reação: Centro emocional - Orgulho ou amor-próprio ferido. Em seguida Intelectual - pensamentos negativos e tagarelice contra a pessoa... Que tonto, que imbecil... não sabe nada etc. etc. Trabalho: Minha mãe desintegra este defeito! (com força no pedido).

Vamos sair à rua, ao Shopping, etc. - No caso dos homens: O “sentinela” já deve estar de prontidão no centro sexual. Nossa reação: Sexual - Se identifica com o corpo da mulher, sua beleza, etc... Emocional - Coração acelera. Intelecto - Que linda, que delícia... que maravilhosa... No caso das mulheres: A reação pode ficar mais no centro intelectual, na esfera dos pensamentos e imaginação. Trabalho: Primeiro consideramos que o “olhar” foi sem intenção e inevitável, pois, ao contrário devemos desviar nossa atenção. Nos dois casos observamos o “ego” agindo e fazemos o pedido - Minha mãe desintegra este defeito!

Em síntese este é o trabalho com o “primeiro mandamento”, a morte dos detalhes, seja de forma mística ou revolucionária.

O SEGUNDO MANDAMENTO
(Desdobramento em astral)

Importa-nos entender primeiramente a diferença entre uma “experiência” e um “desdobramento”.

Quando despertamos a consciência durante um sonho, vivemos uma experiência, onde nos damos conta que estamos no astral e podemos interagir com o meio que nos cerca. Ocorre que este choque deixa a mente confusa, porque ao mesmo tempo que temos a sensação que estamos no mundo físico, sabemos que o corpo dorme na cama. Para a mente existe o estado de sono (dormindo) e o estado de vigília (acordado), quando estes dois estados confundem seus mundos, se não haver uma concentração extrema e um esquecimento completo do mundo físico, a mente fará de tudo para que a gente possa acordar... por temor ao desconhecido ou pouco rotineiro.

Já quando nos desdobramos da cama e seguimos em astral, despertos, a mente entende como um processo mais natural, que fazemos todas as noites não se atenta tanto ao fato de estarmos despertos. Contudo, se ficarmos eufóricos ou com medo, acabamos retornando ao corpo. Já se logramos êxito, o hábito fará que cada vez passemos mais tempo no mundo astral e também permitirá que possamos nos desdobrar sempre queiramos, de dia ou noite e em qualquer horário.

Da mesma forma que o trabalho com os detalhes, o desdobramento ou experiência no astral, possui dois aspectos:

1- Exterior (Disciplina da agenda diária, não identificação)

2- Interior (Vontade, concentração e determinação)

Resulta lógico e evidente que o trabalho do despertar no astral ou desdobramento, começa no mundo físico ou mundo exterior.

Se deixamos nosso dia correr solto, sem atenção e sem uma disciplina que nos permita ter concentração em todas nossas atividades, certamente estaremos identificados e comumente cairemos em sono profundo.

Viver identificado com tudo, com todos ou com nós mesmos, seja na tela de um Smartphone, TV ou vida real, significa gastar todo o “azeite” da lâmpada e não sobrar nada para a prática da noite.

A lâmpada é a Alma, a Essência e o azeite a consciência livre que possuímos. A Mãe Divina é a “virgem” que cuida de nossa lâmpada. Quando somos prudentes, nos acercamos dela, trabalhamos sob sua proteção e revolução, assim ela zela por nós e mantém a lâmpada sempre abastecida com azeite.

Quando não fazemos caso, não oramos, não pedimos sua orientação, nem a morte de nenhum detalhe... nada, nossa Virgem Mãe, não pode nos ajudar e assim, nos esquecemos de cuidar do azeite... e a chama se apaga.

Em outras palavras diríamos que tanto para a morte dos detalhes, quanto para o desdobramento, à base de nosso trabalho será sempre no mundo físico.

Já o aspecto interno, é quando a noite, vamos nos voltar para dentro de nós mesmos e levar a atenção e concentração para a prática em si, que deve nos levar ao desdobramento.

Quando temos dificuldades em concentrar e imaginar, devemos praticar na madrugada, quando o corpo já repôs suas energias.

Assim, aos poucos vamos nos dando conta que o cumprimento dos “dois mandamentos” do resgate final, relaciona-se um com outro e ambos são tão místicos, quanto revolucionários. Podemos dizer ainda que o triunfo final destes trabalhos nos dará como prêmio a “coroa da vida”, que é a conquista dos mundos internos pelo desdobramento e pelo nosso despertar através do trabalho de auto-observação e morte diária.

A PRÁTICA 2

    "Estou lhes dizendo isso posto que eu tenho a concentração como um fato real. Saio do meu corpo à vontade, sem nenhum mantra, relaxo bem meu corpo, concentro-me em meu coração e espero que venha o desprendimento do corpo astral, e saio pela glândula pineal à vontade. Unicamente com a concentração. A concentração é um poder terrível."

    Ciência Gnóstica - V.M. Rabolu

Sabemos que existem dezenas de mantras para a saída em astral. Até sugerimos um ou outro, às vezes, por conta de alguma influência especial, contudo, há sempre o risco de estarmos criando algum tipo de conflito, porque alguém pode não gostar do mantra sugerido e não sabe se faz o que está acostumado ou o que foi indicado...

Na verdade o que realmente faz a diferença na prática do desdobramento é a concentração. De modo que os mantras entram como um meio para nos prender a atenção somente, já que seus poderes não surtem efeito sem a concentração.

Neste caso, usar a técnica ensinada pelo mestre Rabolu, de concentração no coração parece-nos a mais indicada...

Ademais, podemos e devemos nos voltar ao coração e imaginar nossa Divina Mãe ali em seu templo interno e orar a ela pedindo por nosso desdobrar...

    "Mãe minha, eu te peço, eu te suplico em nome do Cristo, pela fé que tenho na Igreja Gnóstica e pelo poder da Loja Branca: Tira-me de meu corpo!"

Adormecemos repetindo esta oração muitíssimas vezes e concentrados no coração... assim que começamos a nos desdobrar, levantamos da cama, flutuamos e seguimos pelo mundo astral ao encontro das “Duas Testemunhas”.

Esta prática, faremos ao nos deitar, durante a madrugada e a qualquer hora durante a noite...

Paz Inverencial!


Fonte: S.O.S.

 

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