TEMPOS DIFÍCEIS

em 24 de outubro de 2023

 

TEMPOS DIFÍCEIS


    “O importante, em nós, é estudar a nós mesmos.” 
        (V.M. Rabolu)

    1) Tempos de guerra, ninguém mais se entende...

    2) Polarizações, disputas de todo o tipo;

    3) Pessoas insistentemente querendo nos colocar dentro de estereótipos;

    4) Como se a vivência única e particular de cada um já não servisse para definir a grandeza e individualidade de cada pessoa...

    5) Sem dúvida a humanidade piorou bastante depois da pandemia;

    6) Não sei se são estas mídias digitais, todo mundo falando de tudo ao mesmo tempo;
(haja assunto e intelecto)

    7) Onde muita coisa atualmente nos é apresentada sem um “filtro” adequado...

    8) O materialismo continua tomando conta de tudo e de todos;

    9) Alguém sempre querendo tirar vantagem de alguém;

    10) A espiritualidade para muitos se tornou apenas um tema de leitura...

    11) E os defeitos, ah os defeitos... Infelizmente se fortificaram;

    12) Já os percebemos interiormente mais agressivos;

    13) Os resultados cruéis da ação dos defeitos deixam suas marcas no corpo, nas emoções e na mente;

    14) No mundo físico se proliferam os crimes hediondos, as guerras, a miséria, as drogas, a gula, a cobiça, a inveja, os adultérios, etc.

    15) Quando se trata de assuntos com a Lei, seremos sempre julgados pelo nosso trabalho com os Três Fatores de Revolução da Consciência;

    16) Isso sim lhes interessa, saber como estamos;

    17) Que somos orgulhosos, irados e luxuriosos, isto eles já sabem...

    18) O que querem saber é o que temos feito para modificar estes estados internos;

    19) Pois isto pode se reproduzir favoravelmente no externo;

    20) A base para um dia trabalharmos corretamente com os Três Fatores está calcada na Morte do Ego e no Desdobramento Astral;

    21) A Morte do Ego é um constante batalhar sobre nós mesmos:

    “É por isso a importância, é por isso que o mestre enfatiza a morte. Quando você começa a morrer, começa a perceber  como todos os seus processos estão indo, não precisa  perguntar a ninguém, você sabe como está indo. Daí a importância da morte.” (V.M. Rabolu)

    22) Já o Desdobramento Astral é uma experiência que nutre     o impulso da Essência e a orienta no trabalho:

    “P - Que há pessoas que dizem: "Disseram-me no astral para lhe dizer tal e tal coisa"?
    V.M. - Ah, ah, veja, no astral a pessoa é levada a ver seus problemas muito pessoais. Muito raramente, já que você precisa estar desperto, para perceber o problema dos outros, mas tudo o que eles lhe dão é para você. Lá não usam mensageiros adormecidos.” (V.M. Rabolu)

    23) A Morte do Ego e o Desdobramento Astral são as únicas chances que temos de gerarmos um futuro melhor para nós;

    24) Para assim irmos nos adaptando a viver dentro destes Tempos Difíceis...

    25) Os malogrados Tempos do Fim!


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E não nos deixeis cair em tentação”...

    Devemos nos perguntar: qual é a nossa tentação diária? O que nos faz cair em tentação? É preciso refletir sobre esta parte da Sagrada Oração, uma vez que se nos observarmos, veremos a tentação. E vendo a tentação e resistindo a ela, não cairemos. Assim nosso Pai Interno poderá estar agindo em nós, não nos deixando cair em tentação.

    Mas qual é a nossa tentação? Veja, a tentação pode assumir inúmeras formas, não sendo possível relacionar todas nestas poucas linhas. Seria preciso muitos volumes para isso, uma vez que os “Eus” são inúmeros.

    Vejamos alguns exemplos modernos bastante comuns, que muitas vezes não observamos: o simples passatempo nas redes sociais nos permite visualizar algumas formas de tentação, como p.ex., aquela sensação ao se pesquisar sobre um vinho especial, ou qualquer outra bebida; uma espiadinha nas lojas (físicas ou virtuais), com suas roupas, sapatos e uma infinidade de outras tentações para homens e mulheres; aquela visualização das pessoas que as redes sociais nos sugerem como amizade ou de interesse; ver o chocolate; a comidinha especial; o tabaco; a arma; o canivete; sobre as férias que gostaria de ter; a cidade que gostaria de conhecer, a atividade que queria praticar, o filme que queria ver, ou os vídeos que se vê em qualquer plataforma; pesquisar sobre o carro que queria ter; a casa; a vida alheia que chama tanto a atenção, seja a de um desconhecido, seja a de um famoso; sem contar as tentações do trabalho; da família; do vizinho; da música alta; da voz irritante do outro; e na rua, o olhar direto e indiscreto para o sexo oposto; e as próprias notícias, sejam elas quais forem, desde que despertem aquela sensação característica de emoção e interesse fora do comum. Eu diria, até um interesse morboso.

    Enfim, inúmeros outros exemplos poderiam ser citados. E veja, são coisas comuns, rotineiras, mas que sim, são tentações; e se nos interessamos ainda mais por qualquer dessas coisas que despertam desejo, fantasiando um enredo para qualquer uma delas, caímos.

    Ora, como nosso Pai Eterno poderia não nos deixar cair em tentação se somos nós mesmos que procuramos tudo isso, através destas simples atitudes? Nesse sentido, Ele não pode agir, fazer cumprir sua própria oração em nós, pois Ele respeita nosso livre arbítrio. Percebem o obstáculo que criamos para Ele?

    O pior de tudo isso é que todas as tentações do dia se repetem com mais intensidade quando vamos dormir, quando vamos para o mundo dos sonhos, o astral. Imagine o sonho como uma rua, uma estrada qualquer; no início dessa rua está nossa cama, no momento de dormir. No final da rua está nosso Pai, nos esperando para nos receber, ensinar algo.

    Imagine que à medida que saímos para o astral começamos a andar por essa rua e todas as nossas tentações estão lá, vivas, em cores e sabores, nos esperando para nos entreter, com suas projeções próprias e peculiares, onde cada uma tem a sua.

    Mal damos o primeiro passo e vem uma tentação e nos perdemos aí, durante horas. Acordamos para fazer algo e voltamos para a cama, a dormir, e logo estamos novamente nessa rua, com novas tentações e novas ilusões e projeções fantasiosas se apresentando, onde nos perdemos e não avançamos em direção ao Pai, ao que é real, e que está lá, e sempre estará, à espera de seu filho querido, amado, mas que não consegue chegar a Ele porque vive, isso mesmo, vive (a existência) caindo em tentação.

    Então como esperamos que Ele não nos deixe cair em tentação? Se fosse somente recitar a oração e ser atendido, tudo estaria resolvido. Mas não é assim, é preciso que a gente se proponha a não se deixar tentar, para não cair. Somente dessa forma nosso Pai Eterno poderá ficar cada vez mais próximo de nós e nos ajudar cada vez mais a não cair em tentação, pois Ele mesmo nos ensinará a ver antecipadamente, a sentir e a se deter diante de uma tentação, evitando-a.

    Oremos, com vontade, para que o Pai Nosso seja realizado em nós. E nesse orar constante, diário, vamos eliminando a tentação, vamos limpando aquela rua pela qual andamos a noite, para que ao se deitar e se desprender do corpo, a gente se aproxime d’Aquele que nos ama intensamente, que nos aguarda de braços abertos para um forte abraço.

    Paz Inverencial!


    Colaboração: irmãos gnósticos da S.O.S.


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