PRÁTICAS DE MEDITAÇÃO

em 30 de julho de 2019

(Gnose para Poucos: A Nota Síntese)


PRÁTICAS DE MEDITAÇÃO


“Deitado em meu leito ou no duro piso, colocava-me na forma de estrela flamígera (pernas e braços abertos à direita e à esquerda), com o corpo completamente relaxado... Cerrava meus olhos para que nada do mundo me pudesse distrair. Depois embriagava-me com o vinho da meditação na taça da perfeita concentração. Inquestionavelmente, conforme intensificava minhas práticas, sentia que realmente me aproximava do Íntimo... As vaidades do mundo não me interessavam. Bem sabia que todas as coisas deste vale de lágrimas são perecedoras... O Íntimo e suas respostas instantâneas e secretas era o único que me interessava.”

 Samael Aun Weor – As Três Montanhas


*********************************************************

MANTRAM OM MANI PADME HUM



" O Mantra para despertar a intuição é “OM MANI PADME HUM”. Este Mantra se vocaliza assim: “OM MASI PADME YOM”. A vocalização é letra por letra, assim:

Ooooooooooooooommmmmmmmmmmmmmm... Maaaaaaaaaaaaaaa... Siiiiiiiiiiiiiii... Padme Yooooooooooooooommmmmmmmmmm...

O significado é: “Oh, Meu DEUS em mim”. Se vocalizará este Mantra adorando ao ÍNTIMO, rendendo culto ao ÍNTIMO." (...)

Manual de Magia Prática - V.M. Samael Aun Weor


*********************************************************

GATE


“Meus caros irmãos, até aqui a prática desta noite. No entanto há algo que devo acrescentar, antes de encerrar esta prática: necessitamos que vocês aprendam a meditar profundo, que saibam meditar. Quando se consegue uma verdadeira concentração se chega à verdadeira dita. Vejam vocês, se eu não houvesse tido na vida a experiência do vazio iluminador, lá na minha mocidade, não estaria falando-lhes agora na forma que estou falando. Essa experiência vivida, jamais se apagou de minha consciência, nem da minha mente e nem do meu coração. É possível que em um Samadhi, quero dizer, em uma prática de meditação profunda pode a consciência de um ser humano escapar do ego para experimentar a dita do Vazio Iluminador. “É óbvio que se o consegue, trabalhará com gosto sobre si mesmo, trabalhará com ardor, por haver experimentado, certamente, a ausência do ego, isso que é a verdade, isso que é do tempo, isso que está mais além do tempo, dos afetos e da mente”. Aqui lhes tenho ensinado uma forma simples de meditar, porque há um tipo de meditação que está dedicada a autoexploração do ego com o propósito de desintegrá-lo, de transformá-lo em cinzas. Mas há outro tipo de meditação que tem o objetivo de chegar algum dia à experiência do Real Ser. Oxalá vocês consigam para que se sintam animados interiormente a trabalharem sobre si mesmos. No entanto, asseguro que é necessário ter um mantram que lhes sirva; o mantram que lhes vou dar esta noite é muito simples: Dei-lhes umas palavras deste mantram na prática passada, vocês se recordam, Gate, mas esta noite lhes vou dar todas as palavras do mantra: Gate, Gate, Paragate, Parassangate, Bodhii, Suaaa, Haaa. Nos gravadores deve ter ficado gravado e também no coração. Pode ser usado também silenciosamente, porque há dois tipos de verbo: o verbo articulado e o verbo silencioso. O verbo silencioso é poderoso. Relaxem seu corpo totalmente, depois de relaxado, se entrega totalmente a seu Deus Interior Profundo SEM PENSAR EM NADA, unicamente recitando com a mente e com o coração o mantra completo: Gateee, Gateee, Paragateee, Parassangateee, Bodhiii, Suaaa, Haaaa... A meditação deve ser muito funda, muito profunda; os olhos fechados, o corpo relaxado, e entregues completamente a seu Deus Interior. Nem um só pensamento deve se admitir nestes instantes! A entrega a seu Deus deve ser total e somente o mantra deve ressoar em seus corações. Este mantram abre o olho do DAGMA. Este mantra profundo, um dia lhes levará a experimentar a ausência do ego, o Vazio Iluminador. Então saberão o que é o Sunyata; então vocês entenderão o que é o Prajaña-Paramita. Perseverança é o que se necessita. Com este mantra vocês poderão chegar muito longe. Convém experimentar a Grande Realidade uma vez, assim o indivíduo se enche de ânimo para a luta contra si mesmo. Essa é a vantagem do Sunyata, esta é a maior vantagem que existe em relação com a experiência do Real. E essa noite para que se aproveite a Meditação e o Mantram como é devido, vamos entrar por um momento em Meditação com o mantram. Mestre: Esvaziar a mente, recordem que temos que deixar de lado o positivo e o negativo de todas as questões. Submergimos-nos com a terceira força, a neutra. Recitarei o Mantram tantas vezes. O Mantram que nos permitirá algum dia tirar a Consciência de dentro do ego para cair no Vazio Iluminador e experimentar o Sunyata. Vocês o seguirão repetindo com seus corações. Não com sua mente; seu coração. Gateee, Gateee, Paragateee, Parassangateee, Bodhiii, Suaaa, Haaaa... Gateee, Gateeee, Paragateee, Parassangateee, Bodhiii, Suaaa, Haaaa... Oh! Sabedoria! Ide,ide,ide na outra costa. Desembarcai na outra costa. Adormeçam, mas esvaziando a mente, esvaziando a mente, não aceitem pensamentos de nenhuma espécie... Gateee, Gateee, Paragateee, Parassangateee, Bodhiii, Suaaa, Haaaa... Gateee, Gateeee, Paragateee, Parassangateee, Bodhiii, Suaaa, Haaaa... Oh! Sabedoria! Ide,ide, ide na outra costa. Desembarcai na outra costa. Adormeçam irmãos, adormeçam, mas esvaziando a mente, esvaziando a mente, não aceitem pensamentos de nenhuma espécie...”

Texto extraído de uma conferência do V.M. Samael Aun Weor no ano de 1976


*********************************************************

MEDITAÇÃO NO NASCER E MORRER DAS COISAS


"Sentados em uma cômoda poltrona, com o corpo bem relaxado, ou deitado na cama com a cabeça voltada para o norte, devemos imaginar alguma coisa, por exemplo: a semente de uma roseira. Imaginamos que ela foi semeada cuidadosamente em uma terra negra e fértil e que agora a regamos com a água pura da vida.

Continuamos com o processo imaginativo e transcendental ao mesmo tempo, visualizando como brotam as espigas daquele talo e por fim os raminhos e as folhas. Imaginamos como por sua vez aqueles raminhos cobrem-se de folhas completamente e aparece um botão que se abre delicadamente; é a rosa. No “estado de mantéia”, como denominavam os iniciadores de Elêusis, falando dos gregos, chegamos até a sentir o próprio aroma que escapa dentre as pétalas vermelhas ou brancas da preciosa rosa. A segunda parte do trabalho imaginativo consistiria em visualizar o processo do morrer de todas as coisas.

Poderia se imaginar como aquelas perfumadas pétalas vão caindo, como pouco a pouco vão murchando, como aqueles ramos outrora tão fortes convertem-se depois de algum tempo em uma porção de lenha. Por fim, chega o vendaval, o vento, e arrasta todas as folhas e toda a lenha. A meditação profunda sobre o processo de nascer e do morrer de todas as coisas é um exercício que deve ser praticado de forma assídua, diariamente. É claro que com o tempo nos dará a percepção interior profunda daquilo que poderíamos denominar de mundo astral. É bom ainda advertir a todo aspirante que qualquer exercício esotérico, incluindo este, requer continuidade de propósito. Se praticamos hoje e amanhã não, cometemos um erro gravíssimo. Havendo aplicação de verdade no trabalho esotérico, o desenvolvimento dessas preciosas faculdades da imaginação torna-se possível. Quando, durante a meditação, surgir em nossa imaginação algo novo, algo diferente da rosa, será sinal evidente que estamos progredindo. No princípio, as imagens carecem de colorido, mas conforme formos trabalhando, elas irão se revestindo de múltiplos encantos e cores." (...)


Conferência "A Análise da Mente" - Samael Aun Weor


*********************************************************

OS KOANS



"A prática mais fácil para chegar à meditação, ou seja, à quietude e ao silêncio da mente, são os Koans: "Se chocamos as duas palmas das mãos, produz-se um som. Sim? Que som está produzindo esta sozinha? (Com uma só mão?) Se alguém o sente que o diga. Alguém sente esse som?". – Não! Bem, faz-se uma, duas ou três vezes para escutar esse som que é produzido pelas palmas das mãos ao se chocá-las; e se faz uma ou duas vezes, tratando de escutar... e adormeça-se, tratando de escutar esse som que é produzido por uma só palma da mão. Temos que dormir, porque a meditação é acompanhada de sono. Se não há sono, não há meditação, porque há distração. A mim me deu o Mestre numa noite, como às sete da noite, lá no México, essa prática, para que a fizesse e me disse: "Amanhã me entregas o resultado". Nessa noite me deitei, fiz minha prática. Lógico que me liberei, liberei a essência. Visitei o mundo causal, investiguei o que necessitava investigar. Houve uma grande festa no mundo causal, todas as grandes hierarquias, quando a minha alma, ou seja, a essência, chegou consciente. Uma essência consciente é um Deus capaz de investigar tudo o que queira. É um Deus! Então, gritaram em coro, todos, ao mesmo tempo que soava a música, uma música celestial. Gritaram todos em coro: "Que se faça um Turiya!". Turiya é consciência contínua. Então não queriam dizer que eu era um Turiya, senão, "que se faça um Turiya!". Aprender a estar consciente, para se mover com essa essência consciente. Isso é despertar a consciência à essência. Chama-se Turiya. Creio que isso vai aumentando por graus; à medida que se pratique, vai aumentando mais, e mais e mais a consciência. Não é que na primeira vez se vá ser um Turiya, não. Por isso disseram: "Que se faça um Turiya!". Porque foi a primeira vez que eu ouvi essa frase de Turiya. Já no mundo causal muda tudo em cem por cento. No mundo causal, nas plantas, nas pedras, em tudo aí se vê vibrar a vida. Vibrar a vida! Aí se vê a vida. Não são esqueletos ou fantasmas, senão vida. Vida em tudo. É uma coisa incomparável! Não existe verbo para explicar. Não existe verbo para explicar isso das maravilhas que já é o mundo causal, sendo que é o primeiro plano eletrônico e não temos palavras para explicar. Muito menos daí para cima. Não? Vou dar-lhes outro Koan: "Sabemos que todas as coisas se podem reduzir à unidade. Tudo se pode reduzir à unidade. A que se reduz a unidade?". Por exemplo, isto, podemos reduzi-lo à unidade. E a que se reduz a unidade? Nós podemos reparti-lo em partículas, até que fique uma unidade. Porém, essa unidade a que se reduz? É um problema para a mente que não encontra resposta. Um problema para a mente que não encontra resposta. Isso é um Koan. Bem, ponhamos este de exemplo, o mais grandezinho, "o jovem", não? Que faria você ao aparecer instantaneamente numa árvore muito gigante, agarrado, você (numa corda), sustentado lá com os dentes, atados os pés e as mãos, assim. Que faria você para não se matar? Os Mestres não o vão agarrar porque você é muito gordo (risos). Se grita, se mata. E é para não se matar. Que faria você nesses momentos? Se fala, se se solta, pois, se matou! Se se solta... porém, é para não se matar! O problema é esse. P. – Conseguirmos uma prancha, melhor... V.M. –Veja, aí não existe resposta. A Mente não encontra resposta... tampouco. Esse é outro Koan. P. –Mestre, temos que usar, para isso, a imaginação. Não? V.M. –Com a imaginação, com tudo buscamos a resposta, e não a encontramos. Então, você se imagina lá, içado dessa árvore; imagina-se atado de pés e mãos, assim, içado lá, e abaixo o precipício. Você se imagina lá e o demais vem, o resultado, porque a mente busca a resposta e não a encontra. Tem que ficar quieta. Então vem a liberação da essência. P. –A gente se faz a pergunta? V.M. –Sim, e se imagina que se está lá e nessas condições. P. –Faz-se a pergunta específica: Que fazer agora? V.M. –Sim, para não se matar. Porque, que fazer? Diz: "Não, se me solto, me mato, já! Porém, não. É para não se matar". O problema está, é aí! Aí têm outro Koan para a liberação da essência, para a meditação. Todos esses nos levam ao mesmo resultado, a liberar a essência de seus veículos inferiores; ou seja, é para despertar a consciência à essência. (...) (...) P. –Mestre, e quando se faz o golpe das palmas e faz o golpe da palma, imagina-se num golpe e se trata de escutar? V.M. –Aqui há um som (golpe das duas palmas), que todos estamos ouvindo. Que som produz esta palma só da mão? Temos que nos deitar, tratando de escutar esse som que é produzido por uma só palma da mão. Não nisto (duas palmas), senão nisto (uma só mão). Adormecer tratando de escutar esse som dessa palma da mão. Como não existe som, vem a quietude, o vazio da mente. (...) (...) P. –Mestre, quando se está concentrado num Koan, se cruza um pensamento... que é que se vai fazer amanhã, coisas do trabalho. Que se faz com esse pensamento? V.M. –Não, seguir o Koan, a concentração no Koan. Deixar isso que chegou à mente. Abandoná-lo. Dizer: "Veja, eu não estou buscando isto, estou numa concentração". E abandona isso. P. –Verbalmente? V.M. –Não, mentalmente. Abandona-se, despreza-se esse pensamento ou se lhe busca a dualidade. "Amanhã tenho que fazer um trabalho". Qual é a dualidade desse trabalho? Não fazer nada. Essa é a dualidade. P. –Se buscamos a dualidade, não nos evadimos do Koan? V.M. –Não, porque se coloca a dualidade, o positivo e o negativo; coloca-se e se segue com sua concentração. P. –Mestre, o Koan da... que coisa se deve entender para reduzir à unidade: o átomo, o próton, o elétron? V.M. –Tudo isso vem sendo uma unidade sempre. Um elétron, um próton, um átomo, segue sendo sempre uma unidade, segue sendo a unidade. Então, a pergunta é: "A que se reduz a unidade?"... Esse é o problema que se põe à mente aí, porque um átomo é uma unidade, um elétron é uma unidade, e é "a que se reduz a unidade?".. Então, é aí que se põe um problema à mente, para o qual não encontra resposta lógica e tem que ficar quieta. Busca-se, com isso, aquietar a mente."

A Águia Rebelde - V.M. Rabolu

TEEEEEEEMPOOOOOOO...

em 22 de julho de 2019

(Gnose para Poucos: Antigos)


TEEEEEEEMPOOOOOOO...

“V.M. – Não metam nunca... o tempo não cabe na parte esotérica. O tempo o pomos nós pela atividade ou inatividade. Pode ser muito curto, se se é valente, então se faz o tempo. A gente o faz. Porém, nunca lhes ocorra meter a parte do tempo dentro da parte espiritual, porque não cabe. Agora, o tempo não existe; pode-se negá-lo. De que tempo me falam? Se você tem tempo, venda-me um pedaço de tempo. É que não existe.

Nós, o que somos? Estamos sujeitos a isso que nós chamamos fator tempo, que anos, que meses, que não sei quê, que séculos. Porém, isso é questão mental nossa. Nós vivemos dentro de uma eternidade – ponhamos muito cuidado, porque isto o sustento e com lógica – vivemos dentro de uma eternidade e somos fenômenos, desaparecemos e aparecemos. Chamamos de tempo, porém, nós vivemos dentro de uma eternidade. Os fenômenos dentro dessa eternidade somos nós que aparecemos e desaparecemos.

Observem: Morrem milhões de pessoas num momento. O tempo se paralisa? O tempo segue. Voltam e aparecem e o tempo segue sua marcha, porque vivemos dentro de uma eternidade. Os fenômenos somos nós que aparecemos e desaparecemos. O tempo pode ser negado e ninguém nos pode mostrar o tempo.

O relógio, quem o fez? A mente humana, para medir o tempo. Por quê? Porque perdemos as faculdades que tínhamos, porque nós vivíamos dentro de uma eternidade. Ao perder essa faculdade, apelamos à mecânica que é o relógio.” 
(V.M. Rabolu)

1) Vida...
(E num instante ela se esvai)

2) Morte

3) A morte se aproxima, a segunda morte nos espreita, lutemos pela vida!

4) Quando jovens, a ilusão de que o tempo não passaria...

5) Hoje, a realidade de que o tempo passou
(e continua passando)

6) E nós aqui em nossa vidinha mecânica, apenas observando a tudo passar...

7) Afinal, quando iremos sair desta ilusão?

8) Alguém já descobriu como segurar o Tempo?

9) Os mestres bem que nos ensinaram...

10) “Aprender a viver de momento a momento, de instante a instante”

“O tempo é SATÃ. SATÃ é recordação. SATÃ é um amontoado de recordações. Quando o homem morre somente ficam as recordações. Essas recordações constituem o EU, o MIM MESMO, o EGO QUE RETORNA. Esses desejos insatisfeitos, essas lembranças de ontem RETORNAM. Assim é como somos escravos do passado. Podemos assegurar que o passado condiciona nossa vida presente. Podemos afirmar que SATÃ é o TEMPO. Podemos dizer, sem medo de nos equivocar, que o TEMPO não pode nos liberar deste vale de lágrimas porque o TEMPO é SATÂNICO. Temos que aprender a viver de INSTANTE A INSTANTE. A vida é um eterno AGORA, um eterno PRESENTE. SATÃ foi criador do TEMPO. Aqueles que pensam liberar-se num futuro distante, dentro de uns quantos milhões de anos, com o tempo e com os séculos, são candidatos seguros para o abismo e a segunda morte, porque o TEMPO É DE SATANÁS. O tempo não libera ninguém. SATÃ ESCRAVIZA; SATÃ NÃO LIBERA. Necessitamos liberar-nos agora mesmo. Necessitamos viver de INSTANTE EM INSTANTE.”
 (Samael Aun Weor)

11) Assim o tempo pode se tornar um aliado...

12) E iremos vivenciando o ensinamento de forma completamente prática

13) Afastando-nos das ilusões do momento: um país que não encontra o seu caminho, um mundo que insiste em se dividir... (todos contra todos)

14) Bem, a primeira coisa que um antigo deve sempre fazer é alimentar sua própria Esperança...

15) Esperança de que, tendo fé, irá conseguir

16) Sim!

17) Que se tornará alguém diferente...

18) Uma nota mais elevada nesta sinfonia divina
(voltado totalmente ao que é correto)

19) Aprendendo a tocar notas mais agudas em seu próprio trabalho psicológico

20) Afinal, o Tempo está passando (aprendamos também a cuidar do nosso corpo físico...)

21) E ninguém deseja se tornar vítimas de seus próprios defeitos
(e nem dos defeitos dos outros)

22) Ame mais a si mesmo, irmão, valorize o trabalho superior!

23) Empenhe-se em a cada dia se tornar alguém melhor

24) Sinta a sua alma leve, caminhe “flutuando”...
(pureza interior)

25) Que a bondade e a felicidade de teu Ser se expresse sempre em ti, irmão das estrelas

26) Avante! A vencer nossos destinos...

27) Paz Inverencial!

EU SOU SAMAEL!

em 19 de julho de 2019

(Gnose para Poucos: A Nota Síntese)


EU SOU SAMAEL!


"Muita gente acredita que Samael é apenas um pseudônimo. Não! Efetivamente, eu sou Samael! Vocês mesmos devem ter lido ou ouvido falar que a Kabala fala de Samael, qualificando-o como o Anjo Regente do planeta Marte. Na Bíblia, Samael é qualificado como demônio. Não importa! O fato é que eu sou Samael!
E digo com toda franqueza e honestidade que isso é verdade e, ainda que me levassem a um paredão de fuzilamento, não mudaria de idéia. Eu não tenho pseudônimo! Repito: Eu sou Samael!
Mas, por que alguns dizem que eu sou um anjo e outros dizem que eu sou um demônio? Simplesmente porque eu caí (uma queda espiritual), num passado muito remoto, quando vivia na Ásia Central, nos Himalaias, no começo da Raça Ariana. Cometi o mesmo erro do Conde Zanoni. Naquele tempo, eu tinha um corpo lemuriano, imortal. Fui testemunha ocular do afundamento de todo o continente da Lemúria ao longo de mais de dez mil anos. Vi nascer a Atlântida. Conheci toda a Atlântida, onde segui vivendo com o mesmo corpo lemuriano. Vi também, depois, a Atlântida afundar-se no oceano. Acompanhei o Manu Vaisvavata em seu êxodo daquele continente, antes do seu afundamento.
Mas, infelizmente, cometi um grave erro. Acontece que, depois do êxodo, acabei indo viver num dos tantos reinos que havia na região na época. Eu estava proibido de tomar esposa novamente, por causa do meu grau de imortal.
Se vocês não sabem, esclareço que os filhos dos Deuses não podem mais desposar mulheres. Mas, acabei me apaixonando por uma belíssima mulher e acabei me casando.
Grande erro! Minha Divina Mãe, um dia, me chamou a uma caverna profunda. E lá me mostrou o futuro que me aguardava caso continuasse naquela situação. Vi lágrimas, chuvas, doenças, misérias. Me vi como um autêntico judeu errante pelo mundo. Pedi perdão pelo erro cometido, mas, já era tarde; já havia metido os pés pelas mãos! Essa foi minha queda.
Perdi o corpo imortal e acabei submetido à roda de nascimentos e mortes. Por isso digo a vocês: meu Real Ser Interno é a Mônada Regente do planeta Marte. Quanto a mim, aqui, diante de vocês, acabei me transformando num Boddhisattwa caído. Ressurgiram os egos em minha mente e me tornei um verdadeiro diabo. Agora, nesta atual existência, compreendi a necessidade de eliminar os egos, de realizar a Grande Obra e retornar ao Pai. É assim, dessa forma, que estou aqui, hoje, falando a vocês, com o coração na mão! Samael Aun Weor é o meu nome verdadeiro como Boddhisattwa. Samael é o nome da minha Mônada!
Sou perfeitamente consciente do amanhecer da vida neste sistema solar! Eu vi surgir esta Criação! Estou aqui, com esta humanidade, desde o primeiro instante! Desde que o coração do sistema solar começou a palpitar depois de uma longa Noite Cósmica! Vim para cá porque para cá me mandou meu Deus Interno, meu Pai que está dentro de mim! Meu propósito é o de servir e de ajudar esta humanidade! E creio que estou servindo o meu semelhante, creio que estou trabalhando em favor da humanidade! Durante muitos séculos estive caído, é verdade, mas, agora, não! Já me levantei do lodo da terra. Já estou finalizando a Obra do Pai!
Portanto, falo do que tenho vivido e experimentado! Estou dentro deste corpo para poder ajudar a humanidade. Mas, em nome da verdade, digo que eu sou o Arcanjo Samael! Se os ignorantes querem dar risada do que estou dizendo ou se não aceitam esse fato, não importa! Não é problema meu! A mim só me interessa dizer o que sou quando me perguntam! Meu único objetivo é o de ensinar a Doutrina do Pai, de meu Pai, que está dentro de mim"

Samael Aun Weor (extrato de Conferência em Guadalajara -1975)

CHÃO DE ESTRELAS

em 13 de julho de 2019

(Gnose para Poucos: Antigos)


CHÃO DE ESTRELAS


“(...) O intelectual, por falta de um ponto ou de uma vírgula, perde um sentido de uma oração” (Samael Aun Weor)

1) Perguntaram ao V.M. Samael: de onde ele retirava forças para continuar o seu trabalho junto a humanidade
2) Do anelo (inquietude) espiritual, ele respondeu

3) Este anelo é uma chama que há muito tempo nos aproximou da Gnose

4) E que precisa ser alimentada de maneira sábia

5) Alguns dizem que as palavras físicas não lhes tocam mais...

6) Disto eu duvido, porque as palavras sempre tem vida
(assim como os números)
7) O que existe (nestes tempos difíceis) é um desfocamento do trabalho
8) Uma falta de saber priorizá-lo, de saber alimentá-lo da maneira correta
9) De não perdermos tempo no que é fútil
10) De não distrairmos a nossa consciência...
11) Isto sim é real e é vital para que continuemos a alimentar este anelo
12) As estrelas que tanto buscamos nos céus (mundos internos)
13) Precisam se tornar o nosso chão
14) São as bases do trabalho que precisam ser diariamente restabelecidas
15) Antes que o chão desapareça de nossos pés...

“(...) O intuitivo sabe ler onde o Mestre não escreve e escutar onde o Mestre não fala.” (Samael Aun Weor)

16) O que poderia para nós ser motivo de distração deverá então ser otimizado para a concentração
17) Isto sim é tirar proveito desta perniciosa mídia digital
18) Claro que não conseguiremos fazer isto se estamos o tempo todo conectados
19) Porque não é um mecanismo natural da consciência estar o tempo todo conectado a estas mídias
20) Precisamos urgentemente fazer a conexão com as estrelas...
21) E para isto precisamos estar conectados conosco mesmos
(com o nosso corpo físico, com o mundo exterior e com o mundo interior)
22) A questão da nota (oitava esotérica) se tornou mais uma questão de querer dá-la
23) Os tempos, embora pareçam confusos, estão muito propícios a isto
24) Tudo é uma questão de saber focar o que importa e se disciplinar a consegui-lo
(Não fosse assim os mestres não teriam conseguido)
25) Em frente irmãos
26) Fazei com que tua luz brilhe!
27) Paz Inverencial!

“Eu me despeguei da manada, por minha inquietude e porque não queria engolir contos nem do Mestre, nem de ninguém, ou seja, eu fui um rebelde.” (V.M. Rabolu)

MÍSTICA X REVOLUÇÃO

(Gnose para Poucos: Geração B)


MÍSTICA x REVOLUÇÃO


Em nosso trabalho esotérico devemos aprender sempre a equilibrar estes dois aspectos. A Mística é a sabedoria da Alma e está ligada a nossa fé e aos processos que envolvem o silêncio da mente (meditação, por ex.) Mas de nada adianta sermos totalmente místicos e o mundo caindo em nossa cabeça. Bem como, de nada adianta abraçarmos a tudo que nos aparece pela frente e nos esquecermos das práticas místicas da noite.

A Revolução geralmente está ligada ao dia a dia, ao relacionamento consigo e com os demais que nos cercam, seja na família, entre os amigos ou no trabalho. Nestes ginásios psicológicos, se estamos buscando a recordação de si mesmo e a auto-observação, afloram os defeitos psicológicos. Aqui deve entrar o aspecto revolucionário e como diz o mestre entramos no campo de batalha, se é que desejamos nos tornar pessoas melhores. A técnica utilizada é a morte em marcha, porque os defeitos se manifestam aos montões durante o dia, não podemos esperar para a noite fazer o processo que o V.M. Samael ensinava. Até podemos fazer isto com algum defeito mais forte ou recorrente.

Lembro-me de uma passagem em que o V.M. Rabolu conta ao V.M. Samael que não fazia a morte como ele ensinava (a retrospecção, compreensão, julgamento e eliminação). Ele diz ao mestre que sempre utilizou a técnica da Morte em Marcha, a cada mínimo detalhe que aflorava no dia ele pedia a sua mãe: - Mãe Divina! Retira de mim este eu. Desintegra-o! E imaginava que a Mãe Divina com sua lança desintegrava aquele defeito. Contou ao Mestre Samael que vinha ascendendo desta forma e o mestre Samael assim lhe respondeu: - Pois bem, continue assim. Prossiga! Aqui está à diferença entre o mestre Rabolu e os falsos mestres, que quiseram usurpar a Gnose de seus mestres verdadeiros. O V.M. Rabolu sempre foi um investigador prático e o mestre Samael lhe deu completa assistência para que ele se levantasse. Sempre foi um dos mais chegados do mestre Samael. Ele, a esposa do mestre (bodhisattva do V.M. Litelantes, que segundo o mestre Rabolu acabou não se levantando) e Júlio Medina (bodhisattva do V.M. Garga Cuichines, que também acabou não se levantando, isto dito textualmente pelo mestre Samael. De Júlio Medina foi surgindo por aí uma fábrica de falsos mestres). Agora,alguns grupos dizerem por aí que o mestre Rabolu é um Bodhisattva caído? De que forma? Se ele foi documentalmente nomeado pelo mestre Samael e nesta época já cumpria cargos de direção junto ao mesmo, dentro das fileiras do Movimento Gnóstico, viajando por vários países? Um mestre depois que conclui a primeira Montanha não cai só porque algum invejoso assim o queira. Ele tem grandes responsabilidades com a humanidade e atualmente, mesmo desencarnado, continua trabalhando nos mundos internos, para que os estudantes despertem (sejamos um deles: não seguindo estudantes que se autodenominam “mestres” e que provém de falsos alinhamentos, muitos deles com fatos concretos que comprovam sua traição aos V.M. Samael e Rabolu). Não que esqueçamos que o mestre Rabolu sempre anunciou que irá retornar em breve, com novo corpo físico.

Mas voltemos ao assunto. A revolução da consciência, através da morte dos detalhes, libera essência para que possamos, aí sim, trabalhar a parte mística, com a concentração, meditação, desdobramento, mantra "O", etc. Estas práticas aquecem a essência, dão mais consciência a mesma. Ajudam também na compreensão de certos defeitos. Nos colocam em contato com nossas partes superiores do Ser. Então, uma coisa depende da outra. Isto é mais ou menos como aquela questão do ser e do saber. Precisamos levar estas duas coisas em equilíbrio.

Aprendamos a caminhar conforme as oitavas que o autêntico Movimento Gnóstico foi produzindo, para que possamos nos tornar as sementes, que no futuro, tanto o mestre Samael como o mestre Rabolu irão resgatar. As bases do trabalho precisamos colocá-las na prática, no nosso dia a dia e sobre isto temos interesse em ir discorrendo nestes textos (se alguém tiver alguma pergunta específica ou sugestão de tema a ser exposto, pode fazê-lo no formato de publicação ou na guia comentários).


Paz Inverencial!


Topo