(Gnose para Poucos: Geração B)
A MOLA SECRETA DA INVEJA
Existem defeitos capitais que podem nos esfriar no trabalho esotérico e um destes é a inveja. Este defeito o gestamos desde a tenra idade, baseados em padrões comportamentais, incutidos seja pela família ou pela própria sociedade. Estes padrões geralmente se relacionam ao que os demais esperam de nós em relação à realização pessoal, posse de bens materiais, cultura em geral, zelo excessivo ao corpo, etc. É certo que estes padrões irão variar de acordo com cada família ou a própria sociedade, mas todos sabem que a condição atual em que vivemos (humanidade em geral) está mais voltada ao materialismo, à identificação com o exterior, aos modismos, as uniões sem laços afetivos (por interesse econômico ou sexual, por ex), etc.
No trabalho, queremos ascender sem nos preocupar se não estamos para isto passando por cima dos outros. Tão pouco nos preocupamos em dado momento com o equilíbrio dos centros e as exigências do patrão ou das empresas sempre serão desafios a serem vencidos ou equilibrados. A inveja se associa facilmente com a cobiça, então as duas não medem esforços para conquistar o que desejam, custe o que custar...
A inveja também atua no trabalho esotérico, já por isso os mestres não recomendavam que contássemos as experiências internas. Por outro lado sempre costumamos invejar aos que a consigam. De qualquer forma o normal é na prática fazermos muito pouco e logo já desejar muito em relação a faculdades, poderes, etc. Gostamos bastante de resmungar em relação a isto, mas decisivamente não saímos a mudar as condições que nos impedem de ter as experiências, que seria o trabalho sobre a eliminação dos defeitos psicológicos (que mantém a nossa consciência adormecida) e no momento adequado nos dedicarmos as práticas com mais afinco, com fé de que iremos obter os resultados desejados.
A inveja é um demônio terrível a ser extirpado. Quantas pessoas são infelizes por causa deste defeito e quantas vezes relevamos o trabalho esotérico, nos dedicando aos projetos da Inveja. Seria bom fazer uma retrospectiva do passado. Quantas vezes nos dedicamos em demasia a um projeto pessoal, nos desgastando extremamente com aquilo e depois tudo passou e na maioria das vezes não restou nenhum saldo positivo em relação ao mesmo.
Façamos, pois, um balanço do que é realmente necessário para que possamos levar uma vida com equilíbrio e que coloque o trabalho interno sempre em primeiro lugar: Dízimo e Primícia (Deus em primeiro, depois o resto...).
Paz Inverencial!
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