A BESTA-NET (Parte final)

em 17 de junho de 2021

 

A BESTA-NET 

(Parte final)


    Quando o Movimento Gnóstico encerrou suas atividades publicas em 1999, nós gnósticos da “Nova Ordem”, vivemos um processo de “12” meses, que por fim, após a desencarnação do V.M. Rabolu, deu início a uma noite cósmica que deixou que suas influências fossem sentidas por no mínimo “12” anos...


    A partir de “2012” com a popularização das redes sociais, em especial o “Facebook” e o “WhatsApp”, os gnósticos começaram a se reencontrar em meio a este mundo virtual, infelizmente repleto de desinformação, mentiras, fantasias, vaidades, ódios, fanatismos, imoralidades e toda classe de mediocridades.


    Eis, que muitos grupos gnósticos surgem, com boa ou má intenção, todavia sob o julgo da “Besta-Net”... Poucos são o que lograram domar esta besta em seu próprio benefício ou a favor do bem de uma comunidade. Diremos que a maioria se rendeu as suas leis e apelos e se deixaram desvirtuar por caminhos que vão contra a Gnose, contra a obra, contra a vontade do “Pai” e contra as últimas orientações deixadas pelo V.M. Rabolu...


    A internet está controlando o mundo e gerando uma entropia coletiva que nos torna todos iguais: Vultos adormecidos, mansos, dependentes, sem a menor capacidade de discernimento e sem nenhuma chance de lograr a revolução interior se assim seguirem.


    Se por um lado essas tecnologias promovem o progresso e facilitam a vida das pessoas, por outro lado são utilizadas pela Loja Negra através de seus demônios e seguidores para fazerem o mal, para dominar toda a humanidade utilizando o entretenimento com muita sutileza, pois, trata-se de um mundo cheio de armadilhas.


    Neste mundo da Besta-Net, o Anticristo desenvolveu e fortificou o intelectualismo das pessoas, mantendo-as afastadas de seu Íntimo, arrastando-as para o erro, para o mal, para o insano e alimentando diversos tipos de defeitos psicológicos.


  Antigamente as crianças tinham uma rica infância, criavam os seus próprios brinquedos e se divertiam nos quintais de suas casas ou nas ruas com os amiguinhos. Hoje em dia as mães não mais percebem o que se passa com seus filhos e por vezes até entrega o celular aos pequenos para entretê-los, sem se darem conta de que os estão submetendo a um estado hipnótico em que passam a preferir o fascínio de um desenho a saltar, correr e brincar no parque.


    No passado os Vs.Ms. Samael e Rabolu já nos alertavam acerca do hipnotismo e da criação de egos e representações mentais com a televisão e o cinema, o que dizer então com relação à internet, que a um clique se pode acessar qualquer tipo de informação...


    As “redes sociais” nos mergulharam neste mundo virtual, roubando-nos energia, atenção e tempo. Neste estado de sono profundo não nos damos conta de que passamos horas, talvez a maior parte do dia  olhando para imagens, vídeos, enviando mensagens etc. seja dirigindo, caminhando, conversando, comendo, trabalhando ou estudando... Se chegam para falar com a gente nos aborrecemos por nos interromper ou não damos a atenção devida, interagindo ao mesmo tempo com o aparelho e a pessoa em questão.


   Se queremos mudar, temos que aprender a nos relacionar com a Web, seja no Smartphone, na Smart TV ou no PC. Precisamos refletir sobre como nos manifestamos virtualmente, quanto tempo e de que forma.


  Será que precisamos opinar (sem consciência) sobre todos os assuntos? Precisamos nos deixar influenciar com diversas notícias a ponto de começar a levantar bandeiras políticas, raciais ou ecológicas?


    Normalmente nosso orgulho tem grandes vitórias diárias. Uma simples postagem que fizemos, carrega em si nossa necessidade de termos aceitação. Quando conseguimos muitas curtidas em uma postagem, satisfazemos nosso orgulho, se as curtidas forem escassas, sofremos, pois esse mesmo orgulho fica abalado.  Diante de diferentes postagens, alimentamos sentimentos de ira, luxúria, inveja, intolerância... Quando estamos atentos, percebemos que toda classe de egos se alimentam das nossas manifestações virtuais.


    Precisamos agir de forma correta, sem críticas ou julgamentos, para que nossas ações, palavras e pronunciamentos reflitam a doutrina Gnóstica e assim possamos ser exemplos coerentes aos demais.


    Todo estudante que anela a superação deve traçar disciplinas em relação ao uso da internet, como por exemplo, o tempo de exposição nas “redes sociais” com horários de entrada e saída das mesmas. Não devemos também ser escravos destes comandos automáticos como bipes e sons de todo tipo, que nos incitam a curiosidade e necessidade de estar o tempo todo verificando nossas mensagens. 


   Evidentemente para muitos seria mais fácil fugir de tudo e de todos, abandonando por completo os meios digitais de comunicação, todavia esta atitude extrema ou fanática poderia nos levar a um fracasso ainda maior. Quando nos abstemos e fugimos da batalha o mal triunfa e isso vale para tudo!


  De alguma forma, na atualidade, todos precisam se relacionar com este mecanismo, seja para o acesso sadio de alguma informação, para se comunicar entre as pessoas e no próprio estudo ou trabalho de cada um. Assim podemos acessá-la para ver algum documentário, um assunto sobre a natureza, a música superior, ou algo que precisamos estudar ou aprender para o nosso trabalho ou aprimoramento pessoal. Sempre dentro de uma disciplina, para não acabarmos nos identificando com outras coisas. Não percamos nosso precioso tempo com besteiras e futilidades, que apenas nos afastarão ainda mais da conexão com nossa Essência.


   Temos que aprender a domar esta besta do entretenimento virtual e usá-la somente como instrumento do bem, da amizade, da socialização, promovendo a verdade,  o conhecimento superior, a coerência de valores e a ética espiritual.


   Nestes tempos de decadência total, pandemia, aproximação das explosões atômicas e em breve a chegada de Hercólubus, é urgente que o estudante gnóstico aprenda a usar o pouco livre arbítrio que lhe resta, cessando o vão racionalismo da mente e se lançando às práticas revolucionárias e místicas. O fim está próximo e no momento não podemos mais brincar de fazer Gnose e sim levá-la a sério de uma vez por todas.


    Atentemo-nos! Lutemos por libertar nossa Essência, morrendo incansavelmente de instante a instante para a conquista da consciência! Comecemos a trabalhar de forma destemida sobre nós mesmos e assim poderemos aumentar nossa porcentagem de consciência, talvez 5, 10, 15 ou mais... Nenhum trabalho será perdido e ninguém que tenha mais consciência sucumbirá... pois, terá a chance de sair de um perigo quando ele vier.

 

 "Jogar a última carta, porque temos que jogar a vida e tudo o que lhe cabe, que lhe diz respeito, para alcançar a liberação, do contrario não se consegue nada." V.M. Rabolu

 

Devemos dar ao nosso Ser, a oportunidade final para formarmos um centro de gravidade permanente em torno de nosso trabalho interno. Para nos tornarmos uma força de ajuda à humanidade, à Gnose e a nós mesmos.

 

Como gnósticos, somos seguidores do Cristo e sua lei é o AMOR! Sejamos rigorosos contra o mal dentro de nós mesmos e amorosos, pacientes e piedosos com todos àqueles que nos rodeiam, porque a maioria ignora a sabedoria e a Gnose. Sejamos, pois, gnósticos no sentido exato da palavra!

 

Sem a ajuda das hierarquias divinas nada conseguiremos e para isto também devemos entrar em harmonia com os nossas partes internas e fazer a vontade do Pai.

 

Recordemo-nos do quarto mandamento desta era: Honrar o nosso Pai interno e a nossa Mãe Divina.

 

Eis também outra máxima para enfrentarmos a grande batalha:

 

 "Guardei a tua palavra no coração, Deus meu, para não pecar contra ti." Salmos 119:11

 

A Gnose deve estar em nossos corações e não na mente ou na memória. Que assim seja e aconteça! Paz Inverencial!   

 


*Colaboração S.O.S.

2 comentários:

  1. Veio a calhar este esclarecimento. Hoje mesmo estava refletindo sobre a oração do pai nosso. Como as pessoas mecanicamente oram. Mas fazer a vontade do pai poucos querem.

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    1. Sim, conhecimento bastante profundo e útil, que nos serve para o dia a dia. E se nos tornamos elementos práticos com o tempo aprendemos a seguir a vontade do Pai. Paz inverencial!

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