A SEMENTE DE MERCÚRIO

em 22 de junho de 2023

 

A SEMENTE DE MERCÚRIO


A LEI DE ENTROPIA


A Lei de Entropia é a “Lei de igualação inferior”... Que nos arrasta para baixo e nos nivela com mundos, pessoas e situações, subjetivas e negativas.

O “Livro Mestre” (Tratado de Psicologia Revolucionária) nos ensina que estamos relacionados o tempo todo com dois tipos de mundos: O interior e o exterior.

Interiormente um único e grande defeito pode contaminar e ofuscar diversas virtudes e qualidades que possuímos... Por outro lado uma única e grande virtude pode tirar a força e o poder de muitos defeitos...

Está é a “Lei de igualação superior” que se sobrepõe à anterior. Por experiência sabemos que uma pessoa positiva, alegre, otimista e bem-humorada pode transformar um ambiente negativo em um lugar agradável e bom para se conviver.

Indiscutivelmente somos contaminados pelo meio em que vivemos. Tudo a nossa volta nos influencia.

O ambiente ou lugar o qual vivemos nossa rotina, seja no trabalho, no lar ou na rua, contribui de forma significativa para a manifestação destas leis de tipo inferior ou superior.

Contudo, é no relacionamento e convivência com as pessoas que realmente conhecemos o poder e atuação destas leis, principalmente quando nos referimos a “Lei de Entropia”.

Podemos separar as pessoas,as quais convivemos durante nossa vida, em “três” grupos:

- Familiar (Casal, filhos, parentes...)

Social (Amigos, conhecidos, contatos casuais...)

- Profissional ou Estudantil (Colegas, chefes, subordinados...)

Estes por sua vez estão separados em três ambientes diferentes:

- Casa (interno),

- Rua (externo)

- Ambiente inter-pessoal (virtual ou presencial)

Ocasionalmente tantos as pessoas como os ambientes podem estar dentro de um ou mais grupos.

Vencer a “Lei de Entropia” nem sempre será uma tarefa fácil, contudo totalmente indispensável se quisermos triunfar neste trabalho.

A entropia traz para a nossa vida interior ou exterior, caos, confusão, desordem, indisciplina e falta de concentração nas atividades que realizamos em nosso diário viver...

Na Gnose existem dois grandes poderes que sem eles nada alcançamos. Um pertence a mente e o outro ao coração : A concentração e a intuição.

Estes poderes ou estados são a base de todo nosso progresso e evolução espiritual.

A concentração é o estado e ação que nos permite obter êxito em todas as práticas.

Já a intuição é um (pré) sentimento que nos dá as chaves de interpretação da Gnose e a sabedoria que precisamos para compreender os ensinamentos transcendentais que nos são entregues.

Quando nos associamos à pessoas com níveis de Ser acima do nosso, podemos por “Lei de Igualação Superior”, nos tornar pessoas melhores... Ainda que essa não seja a verdadeira transformação que buscamos.

Por outro lado palavrões, conversas de baixo nível, piadas de duplo sentido, palavras negativas e pessimistas, são como “mantras” do mal, que nos levam a ser tragados pela “Lei de Igualação Inferior”...

O gnóstico deve evitar ambientes que o prejudiquem interiormente... como um hospital, um bar, uma boate, um necrotério ou uma delegacia, por exemplo...


MERCÚRIO

Toda mudança exige de nós um esforço ou um super-esforço e este por sua vez para que ocorra precisa de um movimento, de uma ação ou atividade de nossa parte.

A preguiça, a má-vontade e o ócio, são como doenças que nos paralisam e engessam o corpo, a mente e a alma.

Mercúrio, em seu aspecto negativo rege todos estes defeitos... e também o excesso de atividades, a vida acelerada, a fala desenfreada e o abuso nos esportes e exercícios físicos.

Normalmente pedimos a “Mãe Divina” a eliminação dos egos da ira, da luxúria, do orgulho... porém quantos de nós temos pedimos pelos defeitos que se caracterizam pelas influências de “Mercúrio” ?

A “justificativa” é um falso-sol (luz lunar) em nossas vidas, que usamos para ofuscar nossa falta de ânimo e vontade pra realizar qualquer coisa, principalmente o trabalho esotérico.

A atividade, a vontade, a ação e o movimento são as virtudes mensageiras de “Mercúrio” que funcionam como o primeiro raio de Sol da manhã... Esta primeira luz que chega depois de “8” minutos à Terra, pertence ao poder deste Deus.


A TRANSFORMAÇÃO

A má-vontade combatemos com a boa vontade. Neste caso temos o sentido da cooperação e colaboração ao próximo; a virtude do bem servir e o estar sempre disposto a ajudar; e a luta pelo bem estar alheio.

Por outro lado temos também a vontade-consciente e o sacrifício voluntário em nome do trabalho esotérico gnóstico.

O defeito da ociosidade perde sua força e alimento quando resolvemos exercitar nossa máquina. Músculo que não se usa se atrofia. Músculo atrofiado e fraco é sinônimo de fraqueza, desânimo e falta de energia.

Porém, se tratando da preguiça propriamente dita poderíamos classificá-la em “3” tipos:

- Física

- Mental

- Espiritual

A preguiça física provém da soma da ociosidade com a má-vontade ou vem a ser o resultado de grandes esforços e excesso de trabalho, resultando em cansaço e sono. As intempéries do tempo, como frio ou calor extremo, também pode nos levar ao estado de preguiça do corpo...

A preguiça mental, pode existir por não gostarmos de ler ou apreender, mas também pode estar relacionada ao abuso intelectual. Neste caso nos prejudicamos por não compreender bem a didática entregue pelo conhecimento gnóstico.

A preguiça espiritual é a pior de todas, pois, agrega elementos de todos os tipos de inatividade e imobilidade que possuímos e impede que pratiquemos a Gnose. Sejam estas práticas revolucionárias ou místicas.

Quando chegamos a esse ponto entra em cena também a influência lunar que de forma sinistra e fria nos nivela ao estado em que se encontram todos os seres da Terra...


MOVIMENTO GNÓSTICO INTERIOR

Necessitamos, urgentemente, colocar a Gnose em movimento dentro de nós mesmos.

Assim, como a segunda vinda de Cristo é interior, a volta do “Movimento Gnóstico” também somente poderá ocorrer dentro de nós mesmos.

O Movimento Gnóstico já cumpriu sua missão externa e exotérica aqui na Terra e agora vive seu momento esotérico, de lábios à ouvidos...

Podemos fazer renascer a força deste movimento pondo em atividade este conhecimento dentro de nós mesmos.

A Gnose é um trem que necessita sempre estar em movimento. Se em nossas vidas este trem está parado na estação necessitamos para que ele se movimente de duas forças geradoras:

Uma força que será sacrificada e outra que será a sacrificadora, que por sua vez gerará uma terceira força de impulso, originária do sacrifício ocorrido.

Em outras palavras o combustível é o sacrificado, o fogo o sacrificador e a combustão é o resultado do sacrifício.

Estas forças em ação dão movimento ao trem... Que finalmente sai da sua estação e segue em marcha pelos trilhos da revolução da consciência.

Que todos estamos dentro deste trem não há dúvidas, porém estará se movimentando ou segue parado na estação? E qual seria esta estação? O desânimo? A falta de vontade? A preguiça? A má-vontade? O sono? Ou alguma outra justificativa?

Aplicando esta psicologia do trem ao trabalho de morte de nossos defeitos seguimos assim:

O sacrificado - Os egos, vícios, maus costumes, velhos hábitos...

O sacrificador - A Mãe Divina

Este sacrifício no caso gera uma virtude, uma qualidade, um dom, um poder, uma partícula de consciência liberada...

A morte em marcha é fora de toda dúvida o maior e principal combustível de nosso trem gnóstico.

A verdade é que para Gnose um gnóstico passivo não serve para nada. É uma força neutra, morna, sem valor algum.

Temos que criar uma rotina gnóstica para nosso “Movimento interior” e nos tornar membros ativos desta “instituição psicológica”, somente assim seremos passageiros deste trem em marcha.


A SEMENTE DE MERCÚRIO
(ARCONTE HERMES)

Nossas sementes começarão a ser plantadas pelo “Arconte Hermes”, o mensageiro dos deuses, esta será a semente do “movimento”.

Mercúrio em seu aspecto positivo nunca está parado. Está sempre em constante revolução... Sem Mercúrio nosso trem da Gnose não pode se movimentar...

Devemos tomar uma atitude que possa nos tirar do estado de passividade, desânimo e frio lunar.

Devemos sacrificar um tempo de nossa rotina para uma prática esotérica gnóstica.

Este tempo pode ser de 15 ou 30 minutos, não mais, porque temos que nos adaptar aos poucos...

Podemos tirar esse tempo das horas que ficamos na internet e redes sociais ou na televisão, por exemplo...

Agora vamos necessitar de nosso trabalho anterior para isso. Ao qual classificamos e estudamos nossa rotina.

Um ladrão quando quer assaltar alguém ou roubar uma casa, estuda a rotina daquelas pessoas... Assim também devemos fazer se quisermos pegar ao ego de surpresa...

A prática que faremos neste tempo que estamos sacrificando em favor do trem da Gnose é o mantran :


OM MANI PADME HUM (Ooooommmm Maaassssiiiiii Paaadmeeeee Yoooommm)


Este é um dos mantras mais poderosos do universo e trabalha nosso “religare” ou união com o Pai.

Devemos começar este trabalho em uma segunda-feira e terminá-lo na outra segunda-feira, ou seja, serão “8” dias de trabalho iniciais.

Teremos este tempo para plantar esta semente e regá-la com disciplina, ordem e concentração.

Devemos dar a nossa semente um raio de Sol especial... o raio de Mercúrio... Que sempre chega até nós com uma mensagem divina... Que podemos captar e interpretar... Através da intuição e com muita concentração e imaginação.

Este trabalho deve ser feito exatamente no momento que o Sol nasce. Ainda que esteja o tempo nublado ou chovendo... podemos fazer esta prática.


Posição = Egípcia. De pé, com a perna direita à frente, como dando um passo. As mãos erguidas com as palmas para cima.

Mantra = OM MANI PADME HUM

Imaginação = Raio de sol penetrando em nosso coração.

Em síntese nosso trabalho será este:

- Sacrificar um tempo de nossa rotina e preenchê-lo com a prática do Pai.

Inicialmente este trabalho será feito toda SEGUNDA-FEIRA, neste horário, após algumas semanas podemos fazer diariamente ou sempre que for possível.


Paz Inverencial!


Fonte: S.O.S.

DISCIPLINA DOS ARCONTES GUARDIÕES

DISCIPLINA DOS ARCONTES GUARDIÕES



OS CINCO ARCONTES GUARDIÕES

Os “5” guardiões cósmicos são chamados de “Arcontes” pelo V.M. Jesus na “Pistis Sophia”. Estes são seres de luz que se desenvolvem para cumprirem determinadas missões em nosso planeta dentro do tempo espacial.

Como deuses são os regentes do “Pentagrama dos guardiões”: Cronos, Ares, Hermes, Afrodite e Zeus.

Estes, por sua vez, pertencem ao raio positivo de Saturno, Marte, Mercúrio, Vênus e Júpiter.

Assim como temos os “Arcontes” no macrocosmos, também temos estes “5” seres no microcosmos, como arquétipos de um claro propósito ou objetivo a ser atingido por todos que buscam uma revolução em suas vidas.

Certamente que o ser humano como arquétipo da estrela de cinco pontas, indica dentro da “roda vitruviana”, que possui também “5” sentidos, que devem levá-lo à “5” direções comuns, de onde emanam os “5” centros...

Cada “Arconte” é também um anjo e são na verdade o mesmo arquétipo dos “7” regentes, porém dentro de outro contexto de influências:

Júpiter-Zeus. Representa a primeira força, a força do Pai Interno e a verdade.

Saturno-Cronos. O destino ou o caminho (terceiro fator- o Cristo).

Marte-Ares. O Espírito-Santo, a vida e o sexo.

Vênus-Afrodite. O amor, a união e também o símbolo de Lúcifer feito luz.

Mercúrio-Hermes. A vontade, o movimento e a sabedoria.

A Lua e o Sol regem o tempo, o destino, os fenômenos naturais e trabalham junto à Saturno-Cronos.


AS SEMENTES CÓSMICAS

Os Arcontes guardiões cumpriram importante papel cósmico, de forma extraordinária, através das influências dos “5” planetas no ano de 2016. Desde esta época agregaram aos nossos trabalhos “5” poderes para plantarmos as sementes de nosso trabalho gnóstico.

Estes “5” poderes dentro de nós deram-nos uma didática de base, para o início de qualquer trabalho ou mudança esotérica a qual nos propomos em nossas vidas.

A “Disciplina dos Arcontes Guardiões” são sementes que devem ser plantadas como prática gnóstica que criam uma quíntupla força de proteção contra as intempéries da vida e todo tipo de ataques externos e alheios a nossa própria vontade.

Dependemos das influências destes deuses ou planetas e suas características, para o nascimento, cultivo, aperfeiçoamento e futura colheita dos frutos deste trabalho.

Obviamente que no contexto geral trata-se de um arquétipo que tem como síntese toda a disciplina entregue pelos mestres, de uma forma organizada e dentro de técnicas que nos permitam compreender melhor as diferentes influências de nosso corpo físico, face aos horários e tempo biológico o qual somos regidos ou submetidos.

Torna-se impossível querer colher frutos deste trabalho gnóstico, se antes não plantamos, cuidamos e “regamos” as sementes que poderão levar ao equilíbrio dos nossos “5” centros da máquina humana, pois, este é o primeiro passo para nos tornarmos verdadeiros discípulos na Gnose...

Paz Inverencial!


Fonte: S.O.S.

OS DOIS MAIORES MANDAMENTOS

em 14 de junho de 2023

OS DOIS MAIORES MANDAMENTOS



    "A desintegração dos defeitos e o desdobramento astral são as ÚNICAS FÓRMULAS que há para o “resgate”."

    Hercólubus ou Planeta Vermelho (Agosto de 1998) - V.M. Rabolu

    
    "Trabalhe... sem deixar um momento de estar dando duro com a morte e com o desdobramento em astral. Aquele que trabalha com essas duas coisas, de forma séria, será “resgatado”... não fracassará, não o deixarão fracassar.

    Este foi o último que pude encontrar no interno, como salvação do estudante gnóstico."

    Carta Resposta (30/12/1998) - V.M. Rabolu

Estamos, pois, vivendo um ciclo de oportunidades onde portas e caminhos se abrem para que entremos e seguimos adiante com nossos propósitos gnósticos transcendentais.

    CRER SEM SABER É CONFIAR SEM VER, JÁ A FÉ DÁ-NOS O PODER DO RELIGARE E DA MÍSTICA SUPERIOR, PELO CONHECIMENTO DA VERDADE, DE DEUS E DO AMOR.

Necessitamos urgentemente buscar nos acercar de nosso Íntimo e de todas as partes elevadas de nosso Deus interior.

Devemos nos desapegar da matéria, de nossa vida racional, de nossas ambições ou de tudo aquilo que se tornará pó um dia e que não faz parte de nossa existência real...

Compreender a própria nulidade e falta de importância como mero animal intelectual ou reles máquina transformadora de energia, é um exercício que ora ou outra temos que fazer para sairmos do pedestal, do topo de onde olhamos os outros como ignorantes e insignificantes...

O orgulho, o amor-próprio, a arrogância e a altivez são características de alguém que vive nas trevas do ego da cegueira.

O ego da cegueira não só leva-nos a paixão por um ídolo, um ideal, um político, uma religião... etc. como também pode criar uma adoração por si mesmo.

Desmontar as falsas estruturas as quais nos apoiamos e nos sustentamos para parecer fortes, bons e sábios diante de todos, é possível quando estudamos a formação de nossa personalidade...

Comumente ouvimos frases como esta - sinto orgulho do meu filho ou filha... (talvez porque tenha passado em um vestibular, conseguido um diploma ou subido de cargo na empresa... etc) - Contudo, se o orgulho vem do ego, onde está o nosso verdadeiro sentimento? Melhor seria que sentíssemos preocupação, por não sabermos até que ponto o intelectualismo da faculdade e ambição no trabalho vai afetá-lo ou torná-lo cada vez mais cético e materialista.

No mundo atual os casos de suicídios vêm aumentando assustadoramente. Isto se deve a falta de fé, de Deus e de amor verdadeiro, voltado à alma, não aos desejos da personalidade. Os jovens de hoje possuem extrema ansiedade e vazio interior e isto lhes tira a vontade de viver...

O PRIMEIRO MANDAMENTO
(Morte dos detalhes)

    "Porque, se encontrou uma moedinha por aí, a gente a agarrou... Bem, esse é um detalhe. Assim, coisas insignificantes, que não se acredita que seja prova. Esses são os detalhes. Então, se começamos por aí, o ego vai morrendo. Vai-se desnutrindo e vai morrendo. Isso é inevitável! Essa é a morte verdadeira e eu a conheci profundamente; porque, como o ensinou o Mestre, não é que eu queira saber mais, porque, como eu lhes digo, ele falou de morrer de instante em instante, de momento em momento e isto está relacionado com os detalhes."

    A Águia Rebelde - V.M. Rabolu

Morrer de instante a instante, de momento a momento, significa que temos que estar em estado de alerta, vigilantes, para combater todos os nossos atos, pensamentos, sentimentos e palavras que porventura possam nos prejudicar e/ou prejudicar a outros.

Eliminar detalhes do ego ou tirar seu alimento, muitas vezes, representa somente mudar um hábito, seja na forma de falar, se expressar ou agir.

Dentro deste contexto devemos entender que há dois tipos de detalhes ou alimentos dos egos:

1- Exterior (Comportamento, desatenção e hábitos)

2- Interior (Reação, defeitos e negatividade)

Obviamente que ninguém irá pedir a morte de seus defeitos, à Mãe Divina, de momento a momento, porque isso além de ser quase impossível se tornaria algo totalmente mecânico e sem efeito.

A morte neste caso ocorre pela mudança de comportamento, pela vigilância constante de nossos atos, para evitar que se diga algum palavrão, que se ria se alguma piada com duplo sentido, que julguemos alguém ou critiquemos sem que nos autorizassem, que ofendemos ao próximo, que fiquemos com um troco a mais nos dado por engano, que roubemos a vaga de outro carro no estacionamento, que cortemos a fila tomando o lugar de outros, que sejamos mal-educados e não cumprimentemos ninguém, que sejamos mal-humorados e repercutimos no outro, que lancemos elogios a uma mulher na rua, que estejamos identificados com as redes sociais e discussões de grupo e milhares de outros detalhes...

Nestas situações de atos que cometemos por desatenção ou mau hábito, o trabalho é de transformação das impressões e estas uma vez transformadas deixam de serem alimentos para nossos egos, portanto fazem parte de nosso processo de morrer.

Este trabalho é também o mesmo das provas que todo estudante passa no caminho para se chegar à iniciação. Por isso o mestre dizia que não sabia que isso era morte, porque não entra o pedido instantâneo a Mãe neste caso.

Isto é o que podemos chamar de “morte mística”, porque o papel da Mãe Divina nestes casos, é também místico, no sentido da oração que fazemos a ela antes de começarmos o nosso dia. Pedimos com nossas palavras de forma simples, que ela ajude-nos a eliminar todos estes detalhes exteriores a nós, durante o decorrer de nosso dia.

Já na “morte revolucionária” se exige que a Mãe e empunhe sua lança e atue no mesmo instante do defeito descoberto. Neste caso é um trabalho mais interno, sobre nossas reações dos centros, como pensamentos, emoções e instintos.

Ao contrário da morte a todo instante, este trabalho entra em momentos específicos durante nossa convivência, profissional, social ou familiar. São situações que exigem muita auto-observação porque geralmente são alimentos com mais substâncias, diremos assim.

De qualquer forma ainda são detalhes e não o “Ego” como uma besta feroz que vamos enfrentar cara a cara, como machos ou super-homens.

Neste caso a gente não precisa dizer uma palavra ou mover um dedo pra nada, pois, tudo acontece dentro de nosso mundo interior. Mesmo porque na atualidade tudo pode acontecer na frente de uma tela de um Smartphone.

A PRÁTICA 1

Ação e reação (exemplos):

Alguém diz algo que nos desagrada (ação) - Nossa reação: Centro emocional - Orgulho ou amor-próprio ferido. Em seguida Intelectual - pensamentos negativos e tagarelice contra a pessoa... Que tonto, que imbecil... não sabe nada etc. etc. Trabalho: Minha mãe desintegra este defeito! (com força no pedido).

Vamos sair à rua, ao Shopping, etc. - No caso dos homens: O “sentinela” já deve estar de prontidão no centro sexual. Nossa reação: Sexual - Se identifica com o corpo da mulher, sua beleza, etc... Emocional - Coração acelera. Intelecto - Que linda, que delícia... que maravilhosa... No caso das mulheres: A reação pode ficar mais no centro intelectual, na esfera dos pensamentos e imaginação. Trabalho: Primeiro consideramos que o “olhar” foi sem intenção e inevitável, pois, ao contrário devemos desviar nossa atenção. Nos dois casos observamos o “ego” agindo e fazemos o pedido - Minha mãe desintegra este defeito!

Em síntese este é o trabalho com o “primeiro mandamento”, a morte dos detalhes, seja de forma mística ou revolucionária.

O SEGUNDO MANDAMENTO
(Desdobramento em astral)

Importa-nos entender primeiramente a diferença entre uma “experiência” e um “desdobramento”.

Quando despertamos a consciência durante um sonho, vivemos uma experiência, onde nos damos conta que estamos no astral e podemos interagir com o meio que nos cerca. Ocorre que este choque deixa a mente confusa, porque ao mesmo tempo que temos a sensação que estamos no mundo físico, sabemos que o corpo dorme na cama. Para a mente existe o estado de sono (dormindo) e o estado de vigília (acordado), quando estes dois estados confundem seus mundos, se não haver uma concentração extrema e um esquecimento completo do mundo físico, a mente fará de tudo para que a gente possa acordar... por temor ao desconhecido ou pouco rotineiro.

Já quando nos desdobramos da cama e seguimos em astral, despertos, a mente entende como um processo mais natural, que fazemos todas as noites não se atenta tanto ao fato de estarmos despertos. Contudo, se ficarmos eufóricos ou com medo, acabamos retornando ao corpo. Já se logramos êxito, o hábito fará que cada vez passemos mais tempo no mundo astral e também permitirá que possamos nos desdobrar sempre queiramos, de dia ou noite e em qualquer horário.

Da mesma forma que o trabalho com os detalhes, o desdobramento ou experiência no astral, possui dois aspectos:

1- Exterior (Disciplina da agenda diária, não identificação)

2- Interior (Vontade, concentração e determinação)

Resulta lógico e evidente que o trabalho do despertar no astral ou desdobramento, começa no mundo físico ou mundo exterior.

Se deixamos nosso dia correr solto, sem atenção e sem uma disciplina que nos permita ter concentração em todas nossas atividades, certamente estaremos identificados e comumente cairemos em sono profundo.

Viver identificado com tudo, com todos ou com nós mesmos, seja na tela de um Smartphone, TV ou vida real, significa gastar todo o “azeite” da lâmpada e não sobrar nada para a prática da noite.

A lâmpada é a Alma, a Essência e o azeite a consciência livre que possuímos. A Mãe Divina é a “virgem” que cuida de nossa lâmpada. Quando somos prudentes, nos acercamos dela, trabalhamos sob sua proteção e revolução, assim ela zela por nós e mantém a lâmpada sempre abastecida com azeite.

Quando não fazemos caso, não oramos, não pedimos sua orientação, nem a morte de nenhum detalhe... nada, nossa Virgem Mãe, não pode nos ajudar e assim, nos esquecemos de cuidar do azeite... e a chama se apaga.

Em outras palavras diríamos que tanto para a morte dos detalhes, quanto para o desdobramento, à base de nosso trabalho será sempre no mundo físico.

Já o aspecto interno, é quando a noite, vamos nos voltar para dentro de nós mesmos e levar a atenção e concentração para a prática em si, que deve nos levar ao desdobramento.

Quando temos dificuldades em concentrar e imaginar, devemos praticar na madrugada, quando o corpo já repôs suas energias.

Assim, aos poucos vamos nos dando conta que o cumprimento dos “dois mandamentos” do resgate final, relaciona-se um com outro e ambos são tão místicos, quanto revolucionários. Podemos dizer ainda que o triunfo final destes trabalhos nos dará como prêmio a “coroa da vida”, que é a conquista dos mundos internos pelo desdobramento e pelo nosso despertar através do trabalho de auto-observação e morte diária.

A PRÁTICA 2

    "Estou lhes dizendo isso posto que eu tenho a concentração como um fato real. Saio do meu corpo à vontade, sem nenhum mantra, relaxo bem meu corpo, concentro-me em meu coração e espero que venha o desprendimento do corpo astral, e saio pela glândula pineal à vontade. Unicamente com a concentração. A concentração é um poder terrível."

    Ciência Gnóstica - V.M. Rabolu

Sabemos que existem dezenas de mantras para a saída em astral. Até sugerimos um ou outro, às vezes, por conta de alguma influência especial, contudo, há sempre o risco de estarmos criando algum tipo de conflito, porque alguém pode não gostar do mantra sugerido e não sabe se faz o que está acostumado ou o que foi indicado...

Na verdade o que realmente faz a diferença na prática do desdobramento é a concentração. De modo que os mantras entram como um meio para nos prender a atenção somente, já que seus poderes não surtem efeito sem a concentração.

Neste caso, usar a técnica ensinada pelo mestre Rabolu, de concentração no coração parece-nos a mais indicada...

Ademais, podemos e devemos nos voltar ao coração e imaginar nossa Divina Mãe ali em seu templo interno e orar a ela pedindo por nosso desdobrar...

    "Mãe minha, eu te peço, eu te suplico em nome do Cristo, pela fé que tenho na Igreja Gnóstica e pelo poder da Loja Branca: Tira-me de meu corpo!"

Adormecemos repetindo esta oração muitíssimas vezes e concentrados no coração... assim que começamos a nos desdobrar, levantamos da cama, flutuamos e seguimos pelo mundo astral ao encontro das “Duas Testemunhas”.

Esta prática, faremos ao nos deitar, durante a madrugada e a qualquer hora durante a noite...

Paz Inverencial!


Fonte: S.O.S.

 



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