A SEMENTE DE JÚPITER
A 4ª SEMENTE - JÚPITER
(A COROA ASTRAL)
No “Genesis”, nos capítulos que contam as histórias dos patriarcas, encontramos um verdadeiro “tratado de esoterismo e psicologia gnóstica”.
Na história dos gêmeos Esaú e Jacob, por exemplo, vemos a simbologia dos corpos mental e causal do homem.
O Manas inferior e o Manas superior. As duas esposas (gêmeas) de Jacob, Lia e Raquel, representam respectivamente as almas humana e espiritual.
José (IO-Seph)o filho querido de Jacó, esotericamente simboliza o corpo astral.
José como personagem real de uma história contada sob arquétipos, é o exemplo de um gnóstico perfeito. José deve ser um espelho para nós. José é um exemplo de virtude, bondade, castidade, devoção, sabedoria, amor, respeito, perdão, paciência... e dezenas de outra qualidades e atitudes de um verdadeiro filho de Deus.
A história de José, que começa no capítulo 37 da Gênesis, ensina-nos a ser gnósticos, ensina-nos a praticar a Gnose e ainda mostra-nos o caminho do Cristo, ensaiando o “Drama” que viveria Jesus milhares de anos depois.
As Sagradas Escrituras conta-nos que José aos 17 anos de idade foi despojado de suas “lindas vestes coloridas” e jogado num poço velho e profundo pelos seus 10 irmãos.
José foi uma estrela que brilhou um dia (arcano 17), mas estava caído. A roda do destino (arcano 10) girou e ele tinha de começar do “Zero”... Sua túnica foi manchada com o sangue do cabrito (lúcifer), pois havia perdido seus corpos solares e crísticos.
O poço representa o astral sub-lunar, a ante-sala do inferno... A este mundo entramos quando vivemos um pesadelo ou sob efeito de drogas...
Após este fato a roda girou novamente e José foi retirado do poço e vendido por 20 moedas de prata, aos comerciantes (Mercúrio)... Que o levaram ao Egito (mundo astral).
O valor dado a José (20 moedas de prata), predestinava seu futuro (por 20 anos) e indicava que deveria acertar suas contas com a lei primeiro, porém no final triunfaria.
No Egito José passou “13” anos como escravo (1 ano) e depois prisioneiro (12 anos). Esta prisão a qual foi metido é a prisão da mente, controlada pelos egos.
José teve que viver no mundo astral lunar antes que pudesse conquistar o astral solar crístico.
José teve que trabalhar com a morte de seus defeitos para que pudesse lograr a castidade e se tornar rei e governador do Egito...
Diz-nos a Bíblia que José se casou com Asenath, filha do sacerdote de “Om” e teve dois filhos: Manassés e Efraim.
O primeiro é um mantra negativo (MANASSES) que abre os “7” chacras do baixo ventre, produzindo o desdobramento subjetivo e inferior... O segundo é um mantra solar (EFRAIM) que nos leva ao desdobramento consciente e objetivo.
José alcançou o triunfo e sua maior glória aos 37 anos de idade, 20 anos depois de ter sido vendido por seus irmãos. Por esta ocasião o Egito se tornara uma grande potência comercial do mundo, graças ao poder e conhecimento de José, sobre o astral e a interpretação de sonhos...
Sua vitória espiritual ocorreu quando reencontrou seu Pai (encarnação do Ser), nove anos após ser consagrado governante do Egito (Gên. 46,28-30).
Nas benções de seu pai Jacob antes de morrer, José é comparado a um arco com uma flecha certeira. É também identificado com uma árvore com muitos ramos e frutos.
A relação de José com as sementes, a fertilidade e os frutos aparecem também no contato com o Faraó, que o levou ao poder. O nome de José ou IO-Seph representa a “Árvore da vida” e os seus “10 - Sephirotes” ou frutos.
José é o arquétipo de Sagitário e do planeta Júpiter, que rege a coroa e o cetro de mando. Rege também os comandantes, reis, governantes, os diplomatas e políticos em geral.
DESDOBRAMENTO ASTRAL
O desdobramento astral consciente é um alvo que devemos mirar e neste caso nosso centro de atenção e gravidade deve girar em torno da glândula pineal.
Nos momentos que o corpo começa a sair do estado de vigília para entrar no estado de sono, esta glândula começa a vibrar... Imaginemos a corda de um arco... Ela vai se esticando... se esticando... até que a flecha sai como um raio...
No período entre as 22hs e 2h da manhã o corpo libera certos hormônios relacionados com a reposição de nossas energias...
Nestes horários a flecha está voando sem fixar em alvo algum... Tudo muito rápido... vai transpondo barreiras e obstáculos...
Com o corpo já descansado o “arco” não enverga tanto e a flecha é lançada um pouco mais devagar...
Dominar a técnica de saída em astral é basicamente isto. Temos que usar o poder da concentração para ajustar a envergadura deste arco e controlar o lançamento da flecha, como que em câmera lenta.
A flecha é nosso corpo astral preso a um cordão elástico. A saída é o topo da cabeça. O alvo inicial deve ser o ambiente que nos circunda... nosso quarto, nossa cama, os móveis ao redor...
Temos que concentrar e trabalhar a imaginação neste alvo... O exato momento de levantarmos da cama é quando começamos a ver as primeiras imagens do mundo astral...
A vibração do arco “pineal” aumenta... um som alto... como um apito. Controlamos esta vibração com o “S” do grilo S-S-S-S-S-SSS-SS-SS-SS SSS-SSS-SSS SSSSSSSSS. Particularmente é uma das melhores práticas, mas devemos tê-la apenas como uma sugestão, já que existem muitas outras.
Verbal ou mentalmente pronunciamos este mantra como um pneu se esvaziando... e vamos aumentando o tom... Da mesma forma que o grilo faz.
Embora no princípio seja mais difícil conseguirmos o desdobramento no momento que vamos dormir, devemos fazer a prática mesmo assim. Não devemos deitar e dormir como os bois e as galinhas. Sempre tem que haver uma prática, um trabalho, seja místico ou revolucionário.
A prática de desdobramento que estamos plantando aqui é revolucionária em 100%, porque exige superesforços.
Posição - Se estamos com muito sono devemos escolher uma posição que não seja a habitual. Ao contrário se estamos sem sono adotamos a posição mais confortável.
Sono - Sempre que perdemos o sono por preocupações e identificações mentais devemos nos levantar, sentar e fazer uma prática de quietude da mente até sentirmos que o sono volte. Ao contrário podemos passar a noite inteira nos revirando na cama, para lá e para cá... como um pêndulo de relógio.
Concentração e imaginação - Devemos adotar uma concentração panorâmica que envolva primeiramente a glândula pineal que funciona como uma mira, por onde vamos sair... e partir daí imaginar nossa saída de forma lenta e suave...
Sentando na cama... nos levantando e flutuando... “Imaginar é ver”. Sair em astral não necessita muita discussão, muito entendimento... Não precisamos ter méritos para sair em astral. Qualquer pessoa pode fazê-lo. Independente de ser gnóstico ou não.
A dificuldade maior ou menor que podemos ter nesta prática deve-se a falta de exercício deste poder em vidas passadas... Não tem nada a ver com carma, com castigo, com fornicação, com maldades... e como resolvemos isso? Praticando. Noite após noite... Sem perder a fé, a esperança e o ânimo.
Para este trabalho existe um começo, mas não um final. O final somente poderá existir como representação do início de uma nova oitava deste mesmo trabalho.
Chegou a hora e o momento de sermos coroados. O astral é a coroa da vida e da morte. Cabe a nós decidirmos em que momento queremos experimentá-la.
Paz Inverencial!
Fonte: S.O.S.
Maravilhosas palavras ❤️
ResponderExcluirSiempre es grato volver a leer y recordar y sobre todo prácticar estas técnicas que nos llevarán al depertar de nuestra conciencia. Paz Inverencial.
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