AUTO-OBSERVAÇÃO, MORTE EM MARCHA, RECORDAÇÃO DE SI... POR ONDE COMEÇAR?

em 10 de dezembro de 2019

(Gnose para Poucos: Geração B)


AUTO-OBSERVAÇÃO, MORTE EM MARCHA, RECORDAÇÃO DE SI... POR ONDE COMEÇAR?


Com certeza devemos começar pela Recordação de Si Mesmo. Acima das imperfeições que nossos Eus nos colocam ao se manifestarem, antes de tudo somos Essência, partícula de nossa Mônada Divinal, que um dia saiu do Absoluto. Normalmente estamos tão identificados com os processos internos ou externos que estamos passando que esquecemos que somos parte deste divinal, que nossas partes Superiores velam por nós, que querem nos auxiliar neste trabalho. Vivemos tão identificados com certos defeitos que nos sentimos os próprios, quando na verdade eles são um saco (de Eus) que carregamos o tempo todo e, em determinado momento, um deles luta por controlar a máquina humana.


Então, o primeiro choque consciente que se dá no trabalho interno é o da Recordação de Si Mesmo. Lembrarmos de que não somos estas imperfeições que se manifestam em determinado momento. Que na verdade, somos algo muito superior a isto. É esta recordação de sim mesmo que vai nos permitir que a Essência fique ativa, de maneira que não permita que nossa consciência adormeça ou fique hipnotizada. É comum o estudante querer fazer uma divisão em processo externo e interno. Na verdade tanto podemos nos identificar com o exterior (pessoas, coisas) ou com o interior (preocupações, projeções dos Eus). O certo é que nunca devemos fazer uma separação destes processos. Isto é, devemos nos sentir um todo no que estamos vivenciando, mas sem nos identificar com os mesmos. A Essência (em ação) nos coloca de forma consciente no que estamos fazendo, seja na atividade externa, que pode estar utilizando determinado centro da máquina humana, como na atividade interna, onde passamos a utilizar o sentido da auto-observação para observar como atuam os defeitos em dado momento. Agora, para que ocorra este sentido da Auto-observação, se necessita que haja um desdobramento em dois, a nível interno (psicológico), que é o Observador (essência) e o Observado (defeitos). Finalmente, defeito descoberto pelo sentido da Auto-observação se faz então o pedido a nossa Mãe Divina que elimine aquele detalhe, no momento em que se manifesta. Então, não deve haver uma divisão, nossa consciência tem capacidade de acompanhar o dentro e fora. Lembremos: nós somos Seres Espirituais, nossos defeitos são os que ofuscam a Luz em dado momento. De forma auxiliar ainda, a consciência utiliza a nossa mente como elemento de concentração na atividade em que se realiza naquele instante.

Toda esta luta contra nossos defeitos por vezes pode nos deixar agitados, muitas vezes até por empreender um esforço desproporcional ao necessário (até por falta de compreensão total do processo em que estamos passando relacionado aos mesmos). Para isto, como forma de equilibrar esta revolução em marcha, entram as práticas místicas, tais como a meditação. A meditação nos coloca em contato com nosso coração e também com as partes internas. A meditação permite serenar a nossa mente e desta forma chispas de compreensão em relação aos processos em que passamos podem surgir, permitindo que atuemos com mais equilíbrio na parte revolucionária. Assim, dando passos seguros no trabalho, caminhamos gradualmente rumo ao despertar definitivo de nossa Consciência.

Paz Inverencial!

2 comentários:

  1. Excelente texto, pois com a constância na MEDITAÇÃO podemos nos aprofundar na análise de determinada situação ou atitudes nossas e nos corrigir, isto na prática é maravilhoso e nos dá serenidade, confiança e clareza para prosseguir. Obrigado.

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