EXEMPLO DE COMO AS HIERARQUIAS PODEM OLHAR POR NÓS

em 15 de outubro de 2019

(Gnose para Poucos: A Nota Síntese)


EXEMPLO DE COMO AS HIERARQUIAS PODEM OLHAR POR NÓS 

“Vou contar outro caso acontecido no Panamá, a primeira vez que saí em missão desde a Colômbia. Estando ainda na Colômbia, fui ao Consulado de Panamá, para pegar o Visto; nessa época nem sabia o que era o Visto (Consular). Encontrei o Cônsul doente, com febre e não sei o quê. Ele me perguntou: “Quando vai viajar?” Eu respondi: “Daqui a três dias”. “Bom, - ele disse – deixe aqui o Passaporte. Volte tal dia que estará pronto”. Quando voltei, ele me deu o Passaporte. Nessa época nem sabia o que o Cônsul fazia com o Passaporte, que carimbos, nem nada. Peguei o documento e fui embora. Quando desembarquei no Panamá, a Polícia me pegou e me levaram para a prisão, pegaram a minha mala e o Passaporte e os guardaram dentro do escritório. O funcionário me disse: “Fique aí sentado, você é prisioneiro; vamos esperar o Major tal (o chefe que, afortunadamente não estava presente); ele é que vai decidir qual a prisão onde você vai”. Eu sentei tranquilamente. Eu pensei: “eu sou enviado pela Fraternidade Branca; eu estou cumprindo ordens. Se Eles me deixam fracassar, Eles saberão por que”. O funcionário me disse: “Aqui onde está a fotografia, devia estar o carimbo”. Eu disse: “me mostre”. Realmente não tinha nenhum carimbo. O Cônsul tinha esquecido. Eu me encontrei a esperar, sentado num banco comprido que ali havia, e fiz a minha petição a Grande Lei. Eu sempre lhes pedi muito. Deitei-me e pensei: tem que aparecer alguma coisa, alguma solução. Aos quinze minutos apareceu o Superior e o funcionário lhe disse: “Aqui está este colombiano que entrou ilegalmente”. O chefe respondeu: “Esse aí leve-o para a prisão”. Eu me levantei muito calmo e pedi: “Por favor, vamos revisar o Passaporte”. Ele disse: “Tudo bem. Abriu o passaporte, e o primeiro que apareceu foi o carimbo, aí, no lugar certo. Então o funcionário se assustou e disse: “Olha, me perdoe que me equivoquei”. Eu respondi: “Não há problema, porque equivocados vivemos todos. Fique sossegado”. Olha, apareceu o carimbo onde não tinha nenhum carimbo, e eu sou testemunha que não havia nenhum carimbo. Vejam como as Hierarquias estão cuidando da gente o tempo todo. O que acontece é que se a gente não as enxerga caminhando, movimentando-se, a gente não acredita; mas se temos Fé, Elas demonstram com fatos concretos e exatos, que estão atentas e nos protegendo. O que nos falta é a Fé, e também, fazer um trabalho verdadeiramente honrado, honesto, para que se possa receber essa ajuda delas. Importa sacrificar-se, dar a vida, o que seja; e, assim, tem toda a ajuda. A mim não me dá pesar o fato de não ter nada; nem bens materiais, como já disse, só tenho minha mulher e a mala. Não quero riquezas, nem contas bancárias, não quero nada disso. Unicamente me interessa meu trabalho. Se eu me pudesse multiplicar dez ou vinte vezes para avançar e lutar, seria ótimo. Isso é o que me interessa; por isso, sim, vale a pena viver. Sem a Gnose, para que se vive num planeta desses? Para que? E se temos a Gnose e não estamos fazendo nada, para que se vive também? Precisamos viver, para fazer alguma coisa em benefício da humanidade, real e verdadeiramente. Assim é que vale a pena viver. Do contrário, não vale a pena.” 

Congresso da Espanha – V.M. Rabolu

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