A PAIXÃO E O AMOR
“Ninguém pôde jamais definir o amor; tem que vivenciá-lo, tem que senti-lo.” (Samael Aun Weor)
Na nossa sociedade atual, nos apaixonarmos por alguém é sinônimo de felicidade.
Esperamos encontrar alguém que nos ame, nos compreenda e nos aceite como somos porque
nós não somos capazes de nos amar. Mas o estudante esoterista sabe que isso é uma ilusão
porque a felicidade só a encontramos dentro de nós mesmos.
“A felicidade tem um sabor que o “eu mesmo”, o “mim mesmo” nunca jamais
conheceu.” (Samael Aun Weor)
As paixões atuam principalmente no centro emocional, mas desequilibram toda a
máquina humana.
O desequilíbrio vem porque o prazer e a dor se polarizam de uma forma muito extrema
nos apaixonados, segundo a Lei do Pêndulo, à qual todas as emoções humanas estão
submetidas. Parece que ficam meio hipnotizados, porque essas emoções criam um invólucro
na aura humana.
Decorrentes das paixões, surgem muitos outros defeitos, como o ciúme, a ira...Existem
pessoas que até matam ou se matam por paixão. Na mitologia, temos o exemplo da rainha
Dido, que se matou depois que o herói Enéas a abandonou.
“Nessa morada de Plutão achamos também a rainha Dido, que se matou por paixão,
depois de haver jurado fidelidade às cinzas de Ciqueu.” (Samael Aun Weor)
Às vezes se confunde paixão com amor, talvez essa confusão acontece devido à
dificuldade que se tem em poder compará-los.
“Os enamorados frequentemente confundem o desejo com o amor, e o pior do caso é
que se casam acreditando estarem enamorados.” (Samael Aun Weor)
“O AMOR E O DESEJO SÃO ABSOLUTAMENTE OPOSTOS.” (Samael Aun Weor)
O Mestre Samael coloca que o sentimento de uma mãe para com seu filho é uma chispa
do verdadeiro Amor. Em estado de meditação podemos ter a dádiva de conhecer o Amor,
porém há muitos níveis deste sentimento tão sublime.
Quando a paixão acaba, muitas vezes se começa a ver a pessoa como ela realmente é, e
não da forma idealizada como se vê quando se está apaixonado.
“O homem que perde àquela que ama, somente diz: “me sinto feliz que tenhas
conseguido tua felicidade. Se com outro homem a encontraste, me sinto feliz de que
a tenha encontrado.” (Samael Aun Weor)
“Desejo é outra coisa. O apaixonado que perdeu a mulher que amava porque ela se
foi com outro, pode chegar a matar e a matar-se também, cai no mais horrível
desespero. Perderam o instrumento do prazer. Isso é tudo.” (Samael Aun Weor)
Mas, se acontecer de um gnóstico ou gnóstica solteiros se apaixonarem, nada impede
o relacionamento, pois com o trabalho de compreensão e morte dos defeitos, vão se
equilibrando e assim, aos poucos, o Amor nascerá em seus corações.
De acordo com o Mestre Rabolu, para o começo de um relacionamento deve haver certa
afinidade e um princípio de Amor.
Vamos procurar ver as qualidades das pessoas e não apenas as aparências.
“Hoje vemos uma Miss Universo, uma rainha. Está sujeita ao tempo. Amanhã, ou
depois, é uma velha decrépita. Que se fez da beleza? Onde está? Que a demonstrem,
não? Está sujeita ao tempo. Então tudo o que está aqui, tridimensionalmente, está
sujeito ao tempo. O único que não está sujeito ao tempo é nosso trabalho interior que
fazemos. Esse, sim, está fora do tempo. O demais está sujeito ao tempo.” (V.M. Rabolu)
Paz Inverencial!
Colaboração: irmãos gnósticos da S.O.S.
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